segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Super Interessante! Curiosidades bíblicas!


Você sabia por que o Deus da Bíblia é um Deus Matemático?
  • Deus contou quantos fios de cabelo tem a nossa cabeça (Mt 10.30)
  • Deus contou o número das estrelas (Sl 147.4)
  • Deus tomou a medida dos céus e calculou a medida das águas(Is 40.12; Jó 28.25)
Você sabia que Abraão é a primeira pessoa na Bíblia menciona plantando árvores?

E plantou um bosque em Berseba, e invocou lá o nome do SENHOR, Deus eterno.
Gênesis 21:33


Você sabia que Enoque foi o primeiro homem na história universal a profetizar sobre a vinda do Senhor?

E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos;
Judas 14


Você sabia que "Arfaxade" foi o nome da primeira criança a nascer após o Dilúvio?

Estas são as gerações de Sem: Sem era da idade de cem anos e gerou a Arfaxade, dois anos depois do dilúvio.
Gênesis 11:10


Você sabia que o trânsito pesado e veloz,até mesmo o aspecto dos faróis aceso dos automóveis, os seus cruzamentos nas ruas e avenidas das cidades aparecem descritos exatamente como hoje na Bíblia?

Os carros correrão furiosamente nas ruas, colidirão um contra o outro nos largos caminhos; o seu aspecto será como o de tochas, correrão como relâmpagos.
Naum 2:4


Você sabia que a mensagem anunciada por meio de "out door" nas estradas e avenidas foi prevista por Habacuque?
Então o SENHOR me respondeu, e disse: Escreve a visão e torna bem legível sobre tábuas, para que a possa ler quem passa correndo.
Habacuque 2:2

Você sabia que a palavra "SANTO" aparece 365 vezes na Bíblia?
Isto significa que nós devemos ser Santo em todos os dias do ano.

Você sabia que uma pequena nuvem do tamanho de uma mao de um homem provocou uma grande chuva torrencial?

E sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar. Então disse ele: Sobe, e dize a Acabe: Aparelha o teu carro, e desce, para que a chuva não te impeça.
1 Reis 18:44


Fonte : Super Interessante - 500 Curiosidades Bíblicas Vol. 1 e 2

Ingestão de bebidas alcoólicas

Por que os evangélicos, de um modo geral, não ingerem bebidas alcoólicas?
Na Bíblia, há alguma proibição ou restrição á ingestão delas?

Não bebereis vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações;
E para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo,
Levítico 10:9-10

Fomos separados para Deus. Como reis e sacedortes do Altissímo, não devemos ingerir bebidas alcoólicas para não dar lugar á nossa carne e ao pecado. Além disso, em Provérbios 20.1, é dito o vinho é escarnecedor, a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio.
O álcool compromete nossos reflexos e nosso bom senso, e prejudica nossa saúde.
Essa droga psicotrópica, que atua no sistema nervoso central, pode causar dependência e mudança de comportamento. Além da euforia e desinibição, ela provoca falta de coordenaçao motora, sono e descontrole. Após alguns anos, os efeitos agudos do álcool são sentidos no fígado, no coração, nos vasos sanguíneos e no estômago.
Somos templo do Espírito Santo (I Coríntios 3.16,17). Devemos, portanto, cuidar dele. Além de exercício físico e repouso adequado, precisamos adotar uma alimentação mais saudável e abster-nos de bebidas alcoólicas, fumo e do uso irresponsável e sem prescrição médica de medicamentos.
Mesmo um copo de cerveja antes de dirigir pode ser fatal.
Você sabia que um copo de cerveja demora seis horas para ser eliminado pelo organismo? Uma dose de uísque, que é bem mais forte do que a cerveja, demora mais tempo ainda. Por isso, a nova lei de trânsito nao admite qualquer teor alcoólico ao motorista, uma vez que, ao diminuir seus reflexos,a probabilidade de acidentes aumenta muito.
O uso do álcool a longo prazo também produzir dependência química e cirrose hepática, bem como causar problemas nos relacionamentos interpessoais, atrapalhando o convívio na família e no trabalho.
Em Romanos 6.16, Paulo exortou:
Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?
Não devemos ser escravos de nada nem de ninguém , quanto mais de bebidas alcoólicas, que nada de bom acrescentam á nossa vida!
Há aqueles que contra-argumentam : " Ué, mas Jesus não bebeu vinho? Por que os cristãos também não podem?" Jesus e os judeus, de um modo geral,bebiam um tipo de vinho que era resultante da fermentação natural do sumo da uva. Além disso, a questão não é poder ou não poder beber; é não dever. Como Paulo em 1 Coríntios 6.12 : Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.
 
Para evitar problemas e mau testemunnho, há muitas coisas com aparência de mal de que o cristão deve abster-se.
Jesus disse a seus discípulos: E disse aos discípulos: É impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem!
Lucas 17:1.
Não podemos escandalizar ninguém, tampouco ser pedra de tropeço á fé de ninguém. Foi isso o que o Paulo afirmou em Romanos 14.13 Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão. - e em I Coríntios 8.13 -
Por isso, se a comida escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize.
São pelas razões acima expostas que nós, evangélicos, não ingerimos bebidas alcoólicas e condenamos essa prática, que podem levar ao vício do alcoolismo, trazer danos á saúde e aos relacionamentos, acarretando a destruiçao de vidas.

Sugestão de Leitura:
Levítico 10; Provérbios 20; Romanos 14; I Coríntios 6;8

Fonte: Pr.Silas Responde - Editora Central Gospel - P.36

O Big Bang é bíblico?

O Bing Bang postula que,bilhões de anos atrás,o universo originou-se como um ponto infinitamente denso chamado singularidade e se expandiu desde então. Embora o Big Bang não seja ensinado na Bíblia, a teoria fornece suporte científco ao ensinamento bíblico de que Deus criou o universo ex nihilo (a partir do nada).
 Prmeiro,como a Bíblia, o Big Bang ensina que o univeso teve um início. Assim, essa teoria está total oposição á sugestão científica de que o universo existe eternamente, não ao relato bíblico das origens.
Além disso, se o universo teve um começo, houve uma causa.. Na verdade, de acordo com a ciência empírica, tudo que vem á existência, deve ter uma causa igual ou maior que si mesmo. Por isso, o Big Bang ataca a proposição filosoficamente absurda de que o universo surgiu do nada á parte de uma fonte não criada.
 Finalmente, embora os evolucionistas creiam na cosmologia do Big Bang, esta teoria, em si, não esta vinculado á evolução biológica. Em outras palavras, a teoria do Big Bang responde a questões acerca da origem do espaço-tempo do universo, em oposiçao a questões acerca da origem de vida biológica na Terra.
 Embora não devemos depositar a nossa fé na cosmologia do Big Bang, podemos estar absolutamente confiantes de que, a medida que o entendimento humano sobre o universo progride, no final apontará para aquEle que falou e o universo veio a existir.

Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
Salmos 19:1

Só tu és SENHOR; tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há, e tu os guardas com vida a todos; e o exército dos céus te adora.
Neemias 9:6

O norte estende sobre o vazio; e suspende a terra sobre o nada.
Jó 26:7

Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.
Hebreus 11:3

Fonte : Livro de Respostas Bíblicas - Hank Hanegraaff - P. 395

494 anos da Reforma Protestante

31 de outubro de 1517, Wittenberg, Alemanha. Martin Luther (1483-1546)**, monge agostiniano e professor de Teologia na recém fundada Universidade de Wittenberg, fixa na porta da igreja do castelo 95 teses sobre o comércio de indulgências, realizado na Alemanha por Johann Tetzel (1465-1519), pregador dominicano. Tetzel chegara a Saxônia como representante do papa Leão X com permissão para conceder a indulgência, o perdão pelos pecados, os de antes, agora ou depois, dado mediante o pagamento de certa quantia em dinheiro. O dinheiro tinha destino certo: a construção da Basílica de São Pedro, em Roma.
O fato de pregar teses na porta da igreja não era incomum, pelo contrário, dever de teólogos, doutores e acadêmicos. Era o costume na época. Eram colocadas em um lugar onde todos pudessem ler e, se de interesse de algum outro doutor ou acadêmico, fossem debatidas e defendidas pelo proponente.
Outros doutores já vinham debatendo sobre a luxuria e as extravagâncias de Roma, inclusive os superiores de Luther como Johann von Staupitz (1465-1524) e um dos grandes pensadores da época como Erasmus Desiderius de Rotterdam (1465-1536). Mas só Luther teve a coragem de seguir adiante em suas ideias. Para o grande humanista Luther havia ido longe demais, quanto a von Staupitz o discípulo havia superado o mestre.
As teses não eram loucuras de um “padre bêbado”, ou meras “questões fradescas”, como disse Leão X, mas um apelo a consciência da moral cristã. Diz a tese 82: “Por que é que o papa não limpa o purgatório, por santo amor, e por causa das próprias pobres almas penadas, isto é, por um motivo realmente válido, quando, por outro lado, resgata almas incontáveis pelo mísero dinheiro, a fim de construir uma igreja, isto é, por um motivo muito insignificante?”.
É importante frisar aqui que na Idade Média a questão da salvação era algo aterrorizante para as pessoas, um Deus julgador e punitivo estava pronto a mandar para o purgatório ou inferno todas as almas pecadoras. É nesse contexto que Luther vem combater a exploração que a Igreja fazia dessa imagem divina. A possibilidade de livrar a si, ou um parente próximo, do purgatório pela eternidade através do dinheiro era muito confortante. Em um momento você podia estar no inferno e com o “tilintar da moeda no cofre” saltar para o céu dos salvos pela “graça divina”.
As 95 teses de 1517 foram o marco inicial do que se denominou de a Reforma Protestante, ou Luterana. Mas Luther não dividiu a Igreja Cristã, ela nunca fora unida, apenas na Europa Central, sob a tiara papal, ela parecia mais coesa. Foi a Igreja Católica Apostólica Romana, que Martin Luther procurou reformar e acabou dividindo em 1517.
A Igreja Cristã nunca foi unida
As tensões teológicas vividas pela cristandade no século XVI e seguintes não eram, ao contrário do que se possa pensar, algo novo para a igreja do nazareno. A igreja cristã já se digladiava entre católicos romanos, ortodoxos, e outras igrejas menores da Ásia Menor, África e Oriente Médio, desde que Cristo fora pregado na cruz, em Jerusalém, na década de 30 d.C., e seus discípulos se dispersaram pelo mundo conhecido de então pregando a nova religião.
Sabe-se de antemão que o cristianismo nunca foi unido como querem fazer passar algumas igrejas, para que possa haver uma “verdadeira igreja de Cristo”. A formação de suas crenças e dogmas ocorreu em um processo contínuo ao longo do primeiro milênio, sob intensos debates, em um bom número de vezes atendendo interesses pessoais, políticos e locais.
A primeira grande divisão político-administrativa, na Europa, ocorreu no século XI. Após séculos de disputas, que vinham desde os tempos da divisão do Império Romano em Ocidente, com capital em Roma, e Oriente, com capital em Bizâncio (Constantinopla), no século V, a igreja também se separou. Isso ocorreu em 1054, e é conhecido como o Grande Cisma do Oriente. Nesse ano a Igreja de Bizâncio, que era liderada por um Patriarca, título honorífico dado inicialmente aos Bispos das principais comunidades cristãs e ainda hoje usado pela Igreja Católica para algumas cidades como Lisboa e Veneza, desligou-se oficialmente da Igreja Católica Apostólica Romana passando a denominar-se como Igreja Católica Ortodoxa, tendo como primeiro chefe o Patriarca Miguel I Cerulário que retribuíra a excomunhão recebida do papa de Roma com a excomunhão do mesmo.   Nem é preciso mencionar que a igreja do oriente, a exemplo dos cristãos do ocidente, se dividiu em várias comunidades religiosas menores como os maronitas, coptas, melquitas, etc., além dos gregos, russos e armênios que são em maior número, cada um com rituais diferentes.
Durante as Cruzadas cristãos romanos e bizantinos lutaram ora do mesmo lado contra os islâmicos, ora entre si. Na quarta Cruzada (1202-1204) o exército cristão (católico) saqueou a capital bizantina (ortodoxa), levando para a Itália enorme quantidade de ouro, relíquias religiosas e escravos.
Passada a época das Cruzadas novamente questões políticas, notadamente marcantes dentro do cristianismo, sacudiram a igreja no século seguinte. Entre 1378 e 1417, período conhecido como o Grande Cisma do Ocidente, a cristandade teve papas, e “antipapas”, em Roma e Pisa, na Itália, e Avignon, na França, simultaneamente.
Um século antes da Reforma Protestante Jan Huss (1369-1415) foi queimado vivo na fogueira por defender e divulgar as ideias de John Wycliff (1320-1384), professor em Oxford. Huss, assim como Wycliff acreditava que o cristianismo se corrompera ao longo dos séculos – mais do que óbvio. Ambos eram doutores em teologia, mas Wycliff teve mais sorte do que Huss, escapando ileso aos ataques que fazia a Igreja, principalmente no período do Cisma do Ocidente.
A Reforma Luterana
É verdade que Luther nunca quis separar a Igreja, assim como também é verdade que sua língua e pena eram afiadíssimas. Logo após a publicação das 95 Teses e sua consequente popularização por toda a Europa tornou-se impossível recuar diante de uma igreja que não queria debater. Sentindo-se seguro pelo apoio dado pelos nobres alemães que lhe garantiram o que nenhum outro reformador tivera antes, auxílio financeiro e do exército se preciso, Luther passou a discutir, escrever e publicar teses e ideias sobre todos os dogmas vigentes, criou hinos até hoje cantados na Igreja Luterana, como Ein feste Burg ist unser Gott, Castelo forte é nosso Deus, de 1528,que em português ficou conhecido como Deus é castelo forte e bom, reformulou também a missa e eliminou da liturgia muitos símbolos e ornamentos.
A base teológica de Luther pode ser resumida, por ele mesmo, da seguinte forma: somente pela Escritura Sagrada, pela graça, pela fé e por Jesus Cristo. Essa estrutura teológica simples combatia a moral vigente, o perdão seria dado pela ação e graça de Deus e não pelo papa e pelo dinheiro. Antes mesmo de pregar as teses em Wittenberg Luther tentou em vão convencer seus superiores do erro que cometia a igreja.
Sentindo-se fortalecido pela ampla aceitação de suas ideias em toda a Europa, escreveu em 1520 três livros que são fundamentos para a formação da nova igreja: À Nobreza Cristã da Nação Alemã, onde abordou questões sobre o clero e a moralidade do mesmo; Do Cativeiro Babilônico da Igreja, onde discutiu sobre o batismo e a eucaristia; e Da Liberdade Cristã, onde escreveu uma reflexão bastante interessante a meu ver: “Um cristão é senhor livre sobre todas as coisas e não está sujeito a ninguém, um cristão é servidor de todas as coisas e sujeito a todos”. Uma interpretação das frases do apóstolo Paulo em carta aos Coríntios (I Cor 9.19) e aos Romanos (Rm 13.8). Em Da Liberdade Cristã Luther, apesar do fundamento básico do luteranismo ser a salvação pela fé, também indica que a obra – o serviço comunitário, a ação social de modo geral, também é dever do cristão e a própria consequência da fé na doutrina de Cristo.
De 1529 são o Catecismo Maior e o Catecismo Menor, onde trabalhou de forma resumida e simples os fundamentos da religião cristã, para que fossem usados na escola e na família.
Um homem de seu tempo também escreveu artigos polêmicos e que até hoje são feridas dentro do luteranismo, como os escritos de 1538, 1543 e 1544, onde atacou ferozmente os judeus por “suas mentiras” e incapacidade de aceitar a doutrina cristã. Nada que a igreja da época também não fizesse. Igualmente polêmico é o texto onde atacou os camponeses em revolta contra a nobreza, entre 1524 e 1525. Referiu-se aos camponeses como uma “turba de cães danados e raivosos”. Em verdade ele havia quebrado o poder e a influência da igreja permitindo que problemas sociais e econômicos viessem à tona. Permaneceu do lado da nobreza a quem pregava que a igreja devia ser subordinada, o que colaborou para a disseminação do luteranismo entre os nobres e permitiu que a Reforma Protestante obtivesse êxito já que dessa forma poder do papa e da Igreja eram enfraquecidos.
Protestantes
Ameaçado de excomunhão em junho de 1520, Luther queimou a bula papal em 10 de dezembro. Talvez essa fosse a data definitiva da Reforma, agora não haveria mais volta, foi excomungado em 3 de janeiro de 1521. Chamado a comparecer a Dieta, assembleia de nobres, em Worms, para se retratar, pronunciou diante do Imperador que “se eu não for convencido por meio do testemunho das Escrituras e por argumentos absolutamente racionais – pois, não acredito no papa e em concílios somente, uma vez que é óbvio que eles erraram mais de uma vez e se contradisseram -, então, em vista das passagens das Sagradas Escrituras que acabei de citar, eu me sinto dominado pela minha consciência e prisioneiro da Palavra de Deus. Por isso mesmo, não posso e não quero renegar nada, pois fazer algo contra a consciência não é seguro nem saudável. Deus me ajude, Amém”. No dia 26 de maio de 1521 Carlos V, Imperado do Sacro Império, assinou o Édito de Worms, banindo Luther e seus seguidores do Império.
Auxiliado por Friedrich III (1463-1525), conhecido como Frederico, o Sábio refugiou-se no castelo de Wartburg, em Eisenach, sob o pseudônimo de Jörg. Católico fervoroso, dono da terceira maior coleção particular de relíquias sagradas do mundo cristão, e príncipe eleitor do Império pela Saxônia, Frederico salvou Luther da morte e a Reforma da ruína. Em Wartburg “Jörg” traduziu a Bíblia para o alemão, uma das suas maiores contribuições a nação alemã e tornou popular, entre os protestantes, a tradução da Bíblia em latim para o vernáculo, possibilitando acesso fácil aos livros sagrados.
Em 19 de abril de 1529, na Dieta de Speyer, Carlos V decretou que o luteranismo seria aceito nos estados alemães que já haviam aderido a Reforma, o restante permaneceria católico. Como o Sacro Império era uma colcha de retalhos, formado por pequenos estados, havia muito mais interesse político do que religioso em jogo. Os príncipes alemães protestaram que já haviam aderido a Reforma, de onde surgiu a expressão “protestantes”.
Em 25 de junho de 1530 é apresentado ao Imperado, em Augsburg, o texto de Philipp Melanchthon (1497-1560) que ficou conhecido como a Confissão de Augsburg, que delineava a normas a serem seguidos pelos luteranos.
As brigas atingiram outro campo então, a armada. Massacres de um lado e de outro. Novamente o cristianismo agia em nome de Deus, mas com ações humanas. E isso não ficou relegado ao passado, infelizmente.
Em 1555, o Sacro Império Romano Germânico (católico) e a Liga de Schmalkalden (protestante) estabeleceram a Paz de Augsburg e o “Cujus regio, ejus religio” (de acordo com a sua região, sua religião) estabelecendo então a divisão entre os cristãos alemães. Assim, muito do que você acredita hoje também está ligado a um passado político. Se seus ancestrais (alemães e os de países não latinos) eram de uma região de católicos, você consequentemente tornar-se-ia católico, não havia outra opção. A chance de mudar ocorria quando o conde, príncipe ou rei aderia a Reforma, então você dormiria católico e acordaria luterano ou vice-versa. A liberdade de pensamento e de se acreditar naquilo que se quer e pensa só veio muito tempo depois da Reforma. Regiões onde havia os dois credos sofreram muito com guerras e combates frequentes. A velha disputa pela razão em nome de Deus.
Luther é atual?
Martin Luther faleceu em 18 de fevereiro de 1546 na mesma Eisleben onde nascera 63 anos antes, em 10 de novembro de 1483. Casado, após o inicio da Reforma, em 1525, com a ex-freira Katharina von Bora, foi pai de seis filhos.
Se fizemos hoje críticas ao imediatismo, ao fanatismo e principalmente ao comércio dentro do cristianismo, devemos em parte as ideias e ações de Luther. Passados quase 500 anos do início de sua reforma, estamos hoje nos vendo às voltas com as mesmas inquietações. A igreja cristã exige dinheiro para a construção de imensos “templos da fé”, têm em seu meio clérigos depravados, e promete a salvação eterna à gente de pouca instrução, incapaz de compreender que alguns dogmas foram criados pela igreja e não por Deus ou Cristo. Seria bom, guardadas as proporções e se ajustando o tempo e espaço, refletir sobre o que aquele monge agostiniano pregou há quase quinhentos anos.
* Publicado originalmente no Litoralmania
** Acredito ser um erro traduzir para o vernáculo um nome próprio e ainda pior um sobrenome. Aliás, Lutero não é tradução de Luther, mas sua forma “aportuguesada”. A utilização, e popularização, de “Lutero” no Brasil, para mim, é um equívoco grave.


sábado, 29 de outubro de 2011

Afinal, o que é heresia?

 
Hereges e heresias

Com quantos argumentos se estabelece uma questão? Os nazistas souberam demonizar os judeus, já os comunistas habilidosamente desmontaram a lógica de Hitler. Os americanos organizaram uma estrutura filosófica que justificou o bombardeio sobre o Iraque.
Richard Dawkins escreveu um livro em que ele criteriosamente procura desmascarar os evangélicos ocidentais. Mas já existem vários livros que denunciam a fragilidade dos argumentos deste ateu belicoso.
E assim se alongam as controvérsias.

Um debate de idéias, quando serve a propósitos escusos, tem vida longa e é, na verdade, interminável. Os polemistas assumem, muitas vezes, o perfil do torturador num interrogatório; ele não espanca porque busca extrair a verdade, mas para destruir a pessoa.

O que seria uma heresia? A negação de uma moldura teológica bem assumida por um grupo? Uma hegemonia dogmática? Uma outra interpretação que não se alinha à que pretende ser a melhor e mais autêntica ?
Ouso redefinir o conceito de heresia.

Heresia para mim é falta de reverência pela vida. Todo e qualquer sistema que não defenda os mais frágeis, os menos competentes, os mais indignos, é herética, por mais coerente que se mostre.

Heresia para mim é falta de consideração. As instituições, escolas teológicas e igrejas que descartam as pessoas com suas biografias e seu legado em nome de uma retidão conceitual são heréticas, mesmo que consigam repetir dogmas e catecismos.

Heresia para mim é falta de mansidão. Se a defesa de verdades complexas e excelentes, que extrapolam a capacidade humana, gerar pessoas soberbas, arrogantes e inclementes, isso é apostasia, mesmo que ninguém consiga discordar de seus pressupostos acadêmicos.

Heresia para mim é falta de integridade. Cada dia mais me convenço de que a linguagem religiosa camufla e dissimula a condição humana inadequada e pecaminosa. Não suporto ler tratados sobre santidade quando não percebo um mínimo de sinceridade em quem escreve de admitir suas próprias falhas.

Heresia para mim é falta de honestidade. Algumas pessoas falam de Sartre, Gustavo Gutierrez, Marx, Freud, sem nunca terem lido uma linha sequer do que escreveram. Tenho pena de quem não consegue comer peixe por ter medo de se engasgar com as espinhas.Esses, à priori, jogam pedra e preconceituosamente só se interessam em ler quem já criticou aquela idéia.

A tolerância nasce da admissão de que pode sim vir coisa boa de Nazaré, das mulheres, dos pentecostais e dos negros. Ouvir é uma arte e quem não se dispõe para o diálogo amoroso, para mim, é um herege, mesmo que esteja coberto de razão.

O que Deus requer das pessoas? Que sejam misericordiosos, que façam justiça e que andem humildemente com ele.
Esse tipo de vida não tem muito espaço para a heresia; é assim que desejo caminhar.


Ricardo Gondim é pastor da Igreja Betesda de São Paulo e presidente da Convenção Nacional da denominação. Presidente do Instituto Cristão de Estudos Contemporâneos. Gondim é casado com Silvia Geruza Rodrigues, pai de três filhos - Carolina, 29; Cynthia, 27; e Pedro, 19 - e avô de Gabriela, Felipe e Felipe Naran. Nascido em 1954, em Fortaleza, Ceará, é formado em Administração de Empresas. Viveu nos Estados Unidos onde obteve formação teológica no Gênesis Training Center em Santa Rosa, Califórnia.
*Ministra palestras e conferências. É colunista das revistas evangélicas ''Ultimato'' e ''Enfoque Gospel''. Como escritor, Gondim é autor de livros como ''O Evangelho da Nova Era'', ''Santos em Guerra'', ''Saduceus e Fariseus'', ''Creia na Possibilidade da Vitória'', ''É Proibido'' - obra indicada ao prêmio Jabuti, de literatura brasileira -, ''Artesão de uma Nova História'', ''Como vencer a Inconstância'', ''A presença imperceptível de Deus'', ''Do Púlpito 5'', ''O que os evangélicos (não) falam'', ''Creio, mas tenho dúvidas'', e ''Sem perder a Alma'', o mais recente.
 
Colaboração : Pr.Jurandir Tupan

Deus tem sexo?

 É cada vez mais popular em círculos cristãos empregar sentimentos politicamente corretos para falar sobre Deus. Alguns até "complementaram" a linguagem trinitária de Pai, Filho e Espírito Santo com formulações femininas,como Mãe,Criança e Útero. Isso gera uma importante questão; a saber,Deus tem sexo?
 Primeiro, a Bíblia nos diz: "E criou Deus o homem á sua imagem; á imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou" (Gn 1.27). Como Deus criou tanto o sexo masculino quanto o feminino á sua imagem, não partcipa de um ou de outro gênero,mas transcende os gêneros.
 Além disso, embora a Bíblia utilize títulos masculinos para Deus, tais como Pai e Filho, também emprega figuras femininas para Deus,como mãe (Is 49.14,15; 66.13) e parteira (Is 66.9). De igual modo, seu julgamento de Israel se parece com de uma mãe ursa filhotes foram roubados (Os 13.8).
Sejam masculinas sejam femininas, todas essas imagens são antropomorfismos ou personificações que nos revelam Deus de modo que possamos entender.
 Finalmente, a linguagem que usamos para nos referirmos a Deus deve esclarecer, e não confundir. Na ausência de fundamento bíblico, devemos nos abster de adulterar os títulos tradicionais de Deus. Na verdade, seria um grande erro sacrificar a clareza teológica acerca da natureza de Deus e do relacionamento entre as Pessoas da Trindade no altar do politicamente correto.

"Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.
E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa. "
(Gl 3.28-29)

Fonte : Livro de Respostas Bíblicas - Hank Hanegraaff - P.323
Digitado por Bruna Azevedo

Como os cristãos devem reagir ao Halloween?


Milhares de questões cercam o Halloween. Devemos participar? Devemos nos acomodar? Ou devemos condenar com todo vigor? Para responder a essas perguntas, é bom ver o Halloween a partir da perspectiva histórica.
 Primeiro, devemos reconhecer que o Halloween, de fato, teve origem na antiga festa céltica do Samhain (sah-ween) os druidas acreditavam que,na véspera  do Samhain,o véu entre o mundo presente e o "além" era rompido,libertando demônios e bruxas e duendes em massa para atormentar os vivos.
Para ficarem imunes ao ataque, as pessoas se disfarçavam de bruxas,demonios e fantasmas; tentavam repelir os maus espíritos esculpindo rostos grotescos em abóboras iluminadas com velas; e aplacavam os espíritos com uma variedade de guloseimas.
 Procurando demover os pagãos dessas supertições, a Igreja Católica criou o Dia de Todos os Santos (em inglês "all Hallows Eve", de onde se origina a palavra Halloween). Não obstante,como se pode observar claramente,essa festa propagou-se ainda por todo o mundo ocidental,contaminando inclusive os evangélicos.
Por conseguinte, o crente não deve tomar parte nas festividades de Halloween. É algo que desagrada profundamente a Deus. É um culto aos demônios.

"Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, "Hebreus 12:1

Fonte : O Livro de Respostas Bíblicas - Hank Hanegraaff - P.89
Digitado por Bruna Azevedo



O que é pecado?


Embora tenha se tornado politicamente incorreto falar sobre pecado, as Escrituras deixam bem claro que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23). Mas o que é pecado de acordo com a perspectiva bíblica?
Primeiro pecado não é apenas assassinar, violentar ou roubar. Pecado é deixar de fazer a vontade de Deus, errar o alvo. Pecado é deixar de fazer as coisas que devemos fazer e fazer aquelas que não devemos.  Ou seja, o pecado é uma barreira entre você e um relacionamento satisfatório com Deus. Assim como a luz e as trevas não podem existir juntas, Deus e o pecado também não.
Além disso,o pecado é uma barreira entre nós e as outras pessoas. Você precisa apenas ler os jornais ou ouvir as notícias para ver o quanto isso é realmente verdade. Vivemos em uma época e que o terrorismo é abundante e quando  o mundo,pelo que sabemos,pode ser destruído instantaneamente por um ataque nuclear.
Por fim, pecado é a privação do bem. Como tal,caracteriza-se pela falta de algo em vez de ser algo em si mesmo. Como observamos acima,o pecado é um rompimento no relacionamento com Deus e com os outros e não um significado ontológico.
“Qualquer que comete o pecado também comete iniqüidade, porque o pecado é iniqüidade. E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não pecado. Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu.”
(I João 3.4-6)
*Pecado é deixar de fazer as coisas que devemos...
Pecados de Omissão
Não perdoar (Mt 6.15)
Não honrar os outros ,Não manter seu fervor ,Não servir ou contribuir
(Rm 12.9)
Não viver em paz (Rm 12.8)
Não amar a Deus (Dt 6.4; Mc 12.30)
Não amar ao próximo como a si mesmo (Mc 12.31)
Não confiar em Deus (Pv 3.5; Is 26.4)
Não confiar em Cristo (Jo 14.1)
Não adorar a Deus (Dt 6.13)
Não honrar a Deus (Pv 3.5; Is 26.4)
Não honrar ao Filho (Jo 14.1)
Não crer em Jesus (Jo 3.16-18; 6.29)
Não honrar aos pais (Êx 20.12)
Não agradecer a Deus (Sl 105.1; Rm 1.21)
Não glorificar a Deus ( Sl 34.3; Rm 1.21)
Não temer ao Senhor (Dt 6.13; Pv  3.7)
Não provar  novos ensinamentos com as Escrituras ( 1 Ts 5.21; At 17.11)
Não discernir e proteger-se dos falsos profetas e dos falsos mestres (Mt 7.15-20; At 20.28-31)
Não aprender e crer nas Escrituras (Dt 6.6; 2 Tm 2.15)
Não guardar a vida e a doutrina (1 Tm 4.16)
Não pagar as dívidas (Rm13.7)
Não cuidar dos órfãos e das viúvas necessitadas (Tg 1.20)
Não defender a fé (1 Pe 3.15)
Não pregar o evangelho ( Mt 28.19)

*E fazer as coisas que não devemos.
Pecados de Comissão
Ensinamentos errados (Mt 23.15)
Amor não sincero (Rm 12.9)
Fazer alguém pecar (Mc 9.42)
Impureza sexual (Rm 1.24)
Homossexualismo (Rm 1.26,27)
Idolatria (Rm 1.24)
Ganância (Rm 1.29)
Blasfêmia ( Mc 3.29)
Usar o nome do Senhor em vão (Êx 20.7)
Ambição egoísta ,Ira (Gl 5.20)
Sequestrar (1 Tm 1.10)
Mentir (Ex 23.1; Ap 21.8)
Hipocrisia ( 1 Pe 2.1)
Embriaguez (1 Co 6.10)
Roubar ( Êx 20.15; 1 Co 6.10)
Feitiçaria, Encantamento, Adivinhação, Fazer presságios (Dt 18.10)
Consultar os mortos (Dt 18.11)
Astrologia (Dt  18.9)
Depravação ,Inveja ,Enganar(Rm 1.29; 1 Pe 2.1)
Assassinato,Contenda,Malícia,Fofoca  (Rm 1.29)
Calúnia , Odiar a Deus, Insolência,Arrogância,Orgulho,Inventar maneiras de praticar o mal,Desobedecer aos pais (Rm 1.30)

Fonte : O livro de Respostas Bíblicas - Hank Hanegraaff

O que devo fazer para ser salvo?


Ninguém sai deste mundo vivo, então, sem dúvida essa é a pergunta mais importante que você pode fazer a si mesmo! Na verdade, a Bíblia diz: “para que saibais que tendes a vida eterna” (I Jo 5.13)
Primeiro, de acordo com as escrituras, você precisa entender que é um pecador. Se não reconhece isso, não perceberá que necessita de um Salvador. A BÍBLIA DIZ: “Por que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” ( Rm. 3.23)
Além disso, você deve arrepender-se de seus pecados. Arrependimento é uma palavra que descreve uma disposição para nos afastarmos de nossos pecados em direção a Jesus Cristo. Significa literalmente uma curva em U na estrada da vida ­­ - uma mudança de coração e de mente. Isso quer dizer que você está disposto a seguir a Jesus e a recebê-lo como seu Salvador e Senhor. Jesus disse: Arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1.15)
Por fim, demonstrar a verdadeira fé significa estar disposto a receber. Receber verdadeiramente é confiar e depender de Jesus Cristo como único Senhor de nossas vidas aqui e agora, e como nosso Salvador por toda a eternidade. Isso requer mais do que conhecer (o diabo conhecer Jesus e treme). Requer mais do que concordar que o conhecimento que temos é correto (o diabo concorda que Jesus é o Senhor). O que isso requer é confiar apenas em Jesus Cristo para termos a vida eterna. Os requisitos para a vida eterna não se baseiam no que você pode fazer, mas no que Jesus fez. Ele se prontificou a trocar sua perfeição pela nossa imperfeição.
Segundo Jesus Cristo, aqueles que reconhecem que são pecadores, arrepende-se de seus pecados e recebem-no como Salvador e Senhor, nasceram de novo (Jo 3.3) – não fisicamente, mas espiritualmente. A realidade da nossa salvação não depende de nossos sentimentos, mas da promessa de nosso Salvador que diz: “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24)

Fonte : O livro de Respostas Bíblicas - Hank Hanegraaff

Jogar na loteria ou em bingos e cassino é pecado,mesmo que seja só para diversão?

Jogo de azar não é para quem segue Jesus. Quem joga quer algo fora da normalidade do trabalho e do verdadeiro cristianismo. Mesmo jogando com moderação e somente de vez em quando,é um desperdício de dinheiro. Além de tudo isso, as chances de ganhar são ínfimas. Na megassena,por exemplo,o jogador precisa marcar seis números em 60. Segundo cálculos estatísiticos, ele teria de jogar 36.045.979.200 vezes para ganhar a bolada.
Um dos principais agentes que conduzem ao vício do jogo é a crise financeira. Com o alto índice de desemprego no país e a dificuldade de viver com os baixos salários,pessoas apelam para os jogos na esperança de ganhar um dinheirinho extra. Muitos se iludemcom as estratégias de marketing usadas principalmente pelos cassinos para atrair o jogador : "Arrisque todo dinheiro que puder!"
 As Sagradas Escrituras, porém,encorajam-nos a ficarmoslonge das tentativas de enriquecimento fácil - assim jogar em bingos,sejam eles beneficentes,loteria,no bicho.
Observe o alerta em Provérbios 13.11 :" O dinheiro ganho com desonestidade diminuirá, mas quem o ajunta aos poucos terá cada vez mais."
Apesar das dificuldades finaceiras enfrentadas no dia-a-dia,não podemos colocar nossa esperança no dinheiro. Deus é soberano e proverá as necessidades da Igreja por caminhos honestos.
É no Senhor que devemos depositar nossa confiança!

Sugestões de leitura :
Provérbios 16.33; Ec 5.10; 1 Tm 6.10

Fonte: Pr. Silas Malafaia Responde - Editora Central Gospel- P.73

Finados

Segundo a Coleção "Aprenda Já" (Editora Minuano,Ano 1, número 3),o dia de finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que faleceram. Desde o século I, os cristãos rezam pelos mortos. Visitam os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar em favor dos que morreram sem martírio. No século IV, era possível encontrar a memória dos mortos na celebraçao da missa. Desde o século V, a igreja católica romana dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava. A partir do século XI, os papas Silvestre II (1009), João XVIII,esse dia anual por todos os mortos passou a ser comemorado em 2 de novembro,porque no dia primeiro de novembro acontece a festa de todos os santos.
O  dia de todos os santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados.
O padre Artur Betti diz: ("O que o povo pergunta") que a oração pelos mortos está também fundamentada nas Escrituras Sagradas,conforme cita :
"É logo um santo, e saudável pensamento orar pelos mortos,para que sejam Livres dos seus pecados".
 2 Macabeus 12.46 (Livro Apócrifo da Bíblia Católica Portuguessa).
Segundo prova : Além das orações a Deus pelos falecidos,cujos pecados não são para morte,existe outra dimensão da oração pelos mortos,esquecida ou ignorada por muitos . É  a oração pelos falecidos em razão do pecado perdoado, ou melhor das marcas dos estragos que por acaso,o pecado tenha deixado na pessoa".
 Terceira prova: "Ora-se igualmente,nas ocasiões de exéquias, de enterros,agradecendo a Deus pela vida da pessoa falecida cuja fé,oração,trabalho e dedicaçao,educação religiosa,deixaram em nós as marcas de um verdadeiro testemunho cristão. Reza-se também pedindo a Deus que a pessoa falecida,tendo perdoadas as suas culpas não mortais,entre o mais brevemente possível,ainda que passando pela purificação do Purgatório,na posse do Reino dos Céus."
  Compare agora o que diz a Bíblia Sagrada,sobre  a oração feita as mortos, as visitas aos túmulos,ao estado de purificação ou purgatório,instituído pela igreja católica apostólica romana,omforme o Concílio de Florença !439),e Concílio de Trento (1549-1563),que segundo o historiador Jacques Le Golf ,se trata do além inventado pela igreja",para a "remissão de certos pecados após a morte,iniciado com as orações pelos mortos e atos a favor dos defuntos" (O nascimento do purgatório de Jacques Le Golf,Lisboa,1993).
1. Após a morte,não existe nenhuma possibilidade de salvação. Veja o que a Bíblia diz:
(Lucas 16.19-26)

2. Não existe nenhuma possibilidade de comunicação entre os vivos e os mortos. Vejamos o que diz a Bíblia Sagrada: (Lucas 16.17.31)

3. Ao homem está ordenado morrer apenas uma vez,logo após,vem o juízo do Criador de todas as coisas. Veja o que diz a Palavra de Deus. (Hb 9.27)

4. Quem morre não retorna á vida.  Veja o que dizem as Escituras Sagradas neste assunto:
(Ec 9. 4-6)

5. A grande mentira,usada por Satanás,difundida por vários escritores espíritas,cujos livros ensinam a doutrina da reencarnação, e servem de base ás suas crenças, desprezando totalmente o livro principal,a Bíblia Sagrada,fazem que multidões de pessoas acreditem nelas,conformeo livro de Allan Kardec (" O Evangelho Segundo o Espiritismo"), que ensina a comunicação com os espíritos dos mortos. O que dizem então as Sagradas Escrituras?
"Porque o destino dos filhos dos homens e o destino dos brutos é o mesmo : um mesmo fim os espera. A ambos foi dado o mesmo sopro, e a vantagem do homem sobre o bruto é nula,porque tudo é vaidade. Todos caminham para um mesmo lugar, todos saem do pó de vida dos filhos dos homens se eleva para o alto, e o sopro de vida dos brutos desce para a terra? (Ec 3.19-21 - Bíblia católica das Edições AVE MARIA,São Paulo).
 Ec 9.3-6 Bíblia Católica das edições AVE MARIA,São Paulo.
A Palavra de Deus trata de forma muito profunda sobre o mundo espiritual invisível e que está ao nosso redor,
"O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;
Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.
E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. "
(Colossenses 1:15-17)
 Tudo está controlado por Deus ,o Pai da Eternidade. Assim diz a Bíblia:
"E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu. "
(Eclesiastes 12:7)
 O que ocorre nas sessões espirítas,são demõnios que atuam nos médiuns,personificando pessoas falecidas para enganar o povo,o qual, sem conhecimento algum da realidade através da Palavra de Deus ,busca para sua satisfação pessoal ,ver ou falar com o seu ente querido já falecido.
A origem das vozes ,as mensagens psicografadas,as receitas médicas e até as operações realizadas,são atuações de demônios em nome de pessoas falecidas . Tudo isso, é condenado por Deus está escrito em Sua Palavra,para nosso conhecimento.
Veja então:
"Não vos virareis para os adivinhadores e encantadores; não os busqueis, contaminando-vos com eles. Eu sou o SENHOR vosso Deus. "
Levítico 19:31

"Quando, pois, algum homem ou mulher em si tiver um espírito de necromancia ou espírito de adivinhação, certamente morrerá; serão apedrejados; o seu sangue será sobre eles."
Levítico 20:27

"Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; "
Deuteronômio 18:10

Fonte : Muito Além da Pesquisa - Feriados nacionais brasileiros. Editora AD SANTOS.
Digitado por Bruna Azevedo

Qual a diferença entre adultério, fornicação e prostituição?


A palavra adultério é empregada na Bíblia com dois sentidos. Quando os israelitas prestavam cultos aos ídolos, Deus descreve este comportamento como adúltero, no sentido de que estava adorando outros deuses e não ao Deus verdadeiro. Trata-se aqui da infidelidade a Deus. Da mesma maneira adultério é a palavra usada para infidelidade entre marido e mulher. Quando uma das partes tem relações sexuais com outra pessoa, comete adultério, isto é, comete um ato de infidelidade. "Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como leito sem macula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros" (Hb 13.4).
A palavra fornificação aparece 47 vezes no Novo testamento e quase sempre se fere a imoralidade em geral, e duas vezes faz alusão ao intercurso sexual voluntario de uma pessoa solteira com alguém do sexo oposto, comumente chamado de sexo pré-marital. Embora algumas vezes seja usada como sinônimo de adultério, a palavra é usada para relações sexuais de maneira geral ilícitas.

Já a palavra prostituição, na maioria das vezes carrega o sentido do uso do sexo para se obter lucro. A pessoa se prostitui para ganhar dinheiro, para sobreviver financeiramente e para obter lucro. Paulo se preocupava com este tipo de comportamento sexual, quando escreveu aos irmãos de Corinto: "Receio que ainda na minha próxima visita o meu Deus me humilhe diante de vocês e que eu tenha de chorar por muitos de vocês que continuam a cometer os mesmos pecados que cometiam no passado e não se arrependeram da sua imoralidade sexual, nem das relações sexuais proibidas, nem de outras coisas indecentes que faziam (2 Co 12.21-NTLH)


Pr. Josué Gonçalves é terapeuta familiar, escritor e conferencista internacional. Bacharel em Teologia pelo IBAD - Instituto Bíblico das Assembléias de Deus, com especialização em aconselhamento pastoral e terapia de casais


*Colaboração Pr.Jurandir Tupan Júnior - SIBSL

A Encarnação é Incoerente?


Como a Trindade, a Encarnação cm frequência é considerada logicamente incoerente. Embora a encarnação possa transceder nosso entendimento humano,nao transgride as leis da lógica.
Primeiro,por Deus ter criado a humanidade á sua própria imagem (Gn1.27),as propriedades essenciais da natureza humana (racionalidade,livre-arbítrio,caráter moral e vontade) não são incompatíveis com sua natureza divina. Apesar de a ideia de Deus se tornar um molusco ser absurda,o fato de que Ele se tornou-se homem não é.
Além disso, é fundamental mostrar que embora o Deus-Homem seja completamente humano,não é apenas humano.
Embora Ele tenha assumido todas as propriedades essenciais (ex.: inclinações pecaminosas). Na verdade, assim como Adão foi criado sem uma propensão para pecar ,o segundo Adão não era manchado pelo pecado original. Assim como  sua perfeição moral,outros atributos divinos de Jesus (onisciência,onipotência,onipresença, e assim por diante) não foram enfraquecidos na Encarnação.
Finalmente, embora Jesus Cristo voluntariamente tenha se abstido de colocar em prática certos atributosde divindade,não se despiu de um atributo divino (Jo 1.14; Fp 2.1-11; Cl 1.15-20; Hb 2.14-18).
A respeito de sua onisciência,por exemplo,sua natureza humana pode ter servido como um filtro,limitandoseu conhecimento como homem (ex.: Mc 13.52).
Todavia,a onisciência divina de Jesus sempre estava acessível á vontade do Pai. Em suma,não há incoerência no ensinamento bíblico de que Jesus tornou-se e permanecerá para sempre uma pessoa com duas naturezas distintas nem misturando suas naturezas nem se tornando duas pessoas .

Fonte :  O Livro de Respostas Bíblicas - Hank Hanegraaff

Por que as pessoas terminam suas orações com a palavra "AMÉM"?

Todos estão acostumados com a palavra "amém".
Mas você já parou para pensar no que ela realmente significa? Ou existe uma riqueza grandiosa na palavra que com frequência não é percebida.
Primeiro, "amém" é uma palavra reconhecida universalmente que é muito mais significativa do que apenas anunciar o fim ou dizer "Isso é tudo!" Com palavra "amém",na verdade estamos dizendo : " Que seja assim de acordo com a vontade de Deus". É um maravilhoso lembrete de que qualquer argumento em oração deve começar com o entendimento de que orar é uma forma de nos colocar em conformidade com a vonta de Deus,não um mantra mágico que garante que Deus concordará conosco.
Além disso,a palavra "amém" é uma referência direta a Jesus,que nos ensinou a orar "seja feita a tua vontade" (Mt 6.10).
Em Apocalipse,Ele é mencionado como o " o Amém,a testemunha fiel e verdadeira,o princípio da criação de Deus" (Ap 3.14). Jesus nao nos ensinou a orar "seja feita a tua vontade" ; Ele colocou essas palavras em prática em sua vida. Em sua fervorosa oração no jardim Getsemâni Ele disse : " Meu Pai, se é possível,passa de mim este cálice; todavia,não seja como eu quero,mas como tu queres" ( Mt 6.39)
Finalmente, embora Jesus seja nosso maior exemplo, decerto não é o único. Seu irmão Tiago adverte aqueles que estao propenso a se gloriar em suas presunções de que,em vez disso,deveriam dizer : "Se o Senhor quiser,e se vivermos, faremos isto ou aquilo" (Tg 4.15). O amigo mais chegado de Cristo durante seu ministério terreno,o apóstolo João,ecoa palavras do Mestre quando escreve : " E esta é a confiança que temos nele : que,se pedirmos alguma coisa,segundo a sua vontade,ele nos ouve" (I Jo 5.14)
Na próxima vez que você concluir sua oração com a palavra"amém",oro para que seu foco esteja no fato de que,longe de ser uma formalidade,é uma palavra cheia de significado.
"Amém" não só é uma referência diretaao Salvador,mas é um lembrete de que até os detalhes de nossa vida que parecem insignificantes estão sob o controle soberano do Senhor Jesus.

Fonte: O Livro de Respostas Bíblicas - Hank Hanegraaff

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O que há de errado com a Astrologia?

Como Charles Strohmer disse muito bem," a astrologia tem sido mais ridicularizada do que a fada do dente e mais adaptada e mais aplaudida  do que o papa". Apesar de ser censurada pela Bíblia,ridicularizada pela ciência de demonstravelmente superticiosa,o fascínio da humanidade pela astrologia não diminui. Embora multidões vejam a astrologia como  um passatempo inofensivo,na realidade é um "jogo" arriscado,com profecias que o autorratificam e uma forma perigosa de presságio.
Primeiro,as Escrituras claramente condenam a astrologia como uma prática que é abominável ao Senhor
(Dt 18.10-12).
Isaías vai mais longe ao dizer que o conselho de agoureiros e prognosticadores não só detroem os babilônios,mas também não poderia salvá-los da ruína futura (Is 43.13-14). Apesar de clara condenação nas Escrituras,existem aqueles que defendem que há  um precedente bíblico para usar as estrelas a fim de prever de futuro. Como o caso em questão,eles citam a estrela que guiou os reis magos ao Messias. porém,uma olhada rápida no contexto revela que essa estrela não foi usada para prever o futuro,mas para evidenciar o futuro. Em outras palavras,a estrela de Belém não profetizou o nascimento de Cristo;ela pronunciou o nascimento de Cristo (Mt 2.9-10).
Além disso,a ciência tem ridicularizado a astrologia como uma pseudociência com base na estranha predileçãode que as galáxias,e não os genes,determinam as características herdadas pelos humanos. E não é isso : a astrologia não pode considerar as questões geradas por tragédias em massa e gêmeos. Pessoas com uma enorme variedade de horóscopos pereceram em 11 de setembro de 2001. E gêmeos,que nascem sob o mesmo signo do zodíaco,com frequência terminam com futuros totalmente distintos. Até os astrólogos Nacubodonosor reconheceram a impotência de sua perícia.
Quando o rei lhes pediu que o lembrassem do que sonhara e dessem a interpretação,eles responderam aterrorizados,dizendo : "Não há ninguém sobre a terra que possa declarar a palavra do rei; pois nenhum rei há,senhor ou dominador,que requeira coisa semelhante de algum mago,ou astrólogo,ou caldeu"
(Dn 2.10b)
Finalmente,a astrologia subverte o uso natural das estrelas - o qual Deus ordena - por um uso superticioso,que Ele despreza. Genêsis 1.14 mostra o uso natural das estrelas para separar o dia da noite; servir como sinal para marcar as estações, os dias e os anos; e para iluminar a Terra. Elas também podem ser usadas corretamente com diversos propósitos que vão desde navegação até a revelação natural. Assim, marinheiros podem usar a astronavegação para traçar seu curso; porém,os crentes não podem usar a astrologia para projetar suas carreiras.

Fonte: O Livro de Respostas Bíblicas
Hank Hanegraaff