sábado, 17 de dezembro de 2011

Frustrações


Você já pediu alguma coisa a Deus e ficou sem receber o que pediu? Fica triste, não. Isso aconteceu com Moisés, aconteceu com o apóstolo Paulo e até mesmo com o próprio Jesus!  

        FRUSTRAÇÃO é a palavra. Querer e não conseguir. Isso também maltrata a alma. O livro de Provérbios diz que "A esperança demorada enfraquece o coração" - Pv 13.12.

        O que dizer a alguém que está sofrendo por causa de uma esperança frustrada? Primeiro, que se Deus nos der tudo o que pedimos, Ele seria muito cruel conosco. Ninguém sabe, melhor do que Ele, o que é bom ou ruim para nós. Perante Ele nós somos como crianças. Quantas vezes uma criança pede para comer alguma coisa perigosa, mortal até? Pai ou mãe que ama o filho não o deixa fazer tudo o que quer. Ao contrário do que pensamos muitas vezes, Deus nos nega determinadas coisas justamente porque nos ama.

        Às vezes o que acontece não é que Deus nos negue o que pedimos. Ele apenas adia a resposta. Por quê? As possibilidades são três: Primeira: Ele está preparando o melhor para nós.
Segunda: Ainda não estamos preparados para receber. Terceira:  O atendimento do pedido depende de outros fatores, quem sabe de outras pessoas, que ainda não estão prontos. Por exemplo, você pode pedir um casamento e ainda não estar preparado para isso ou pode ser que a pessoa com quem você vai se casar ainda não está preparado para se casar com você. Entendeu?

        Vamos nos deter um pouco na questão de pedirmos alguma coisa e ainda não estarmos preparados para recebê-la. Não adianta ficar reclamando, murmurando. O que temos que fazer é nos preparar. Você quer fazer um curso superior, quer passar no vestibular e ainda não conseguiu? Você está preparado para fazer o curso? O curso é realmente importante para você? Então se prepare, em todos os aspectos para fazê-lo. Você quer ocupar um cargo de responsabilidade, quer ser vereador, prefeito, deputado, chefe de sessão? Você está preparado tecnicamente para isso? Você está preparado espiritualmente para isso? Você sabe que será exposto a tentações muito fortes, tipo suborno, assédio sexual e coisa do gênero. E está preparado? Se não está preparado, Deus tem razão para deixá-lo ser eleito ou nomeado para o cargo que deseja.

        Se você acha que não há nenhuma razão para ainda não ter recebido o que pediu a Deus e mesmo assim a resposta não chega, espere mais um pouquinho. Eu sei que esperar não é uma coisa muito agradável, especialmente neste tempo em que tudo é feito para apressar as coisas, avião a jato, computador, forno de microondas. Mas, às vezes, é necessário esperar e Deus nos dá forças para isso.

        A bênção está chegando. Não saia do lugar senão você fica sem ela.
 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O que a Bíblia diz sobre o carma?


O carma é um conceito teológico encontrado no Budismo e Hinduísmo. É a ideia de que como alguém vive sua vida vai determinar a qualidade de vida dessa pessoa quando reencarnar. Em outras palavras, se alguém deixar de ser egoísta e é gentil e santo durante sua vida, essa pessoa vai ser recompensada ao reencarnar (renascer em um novo corpo terreno) com uma vida agradável. No entanto, se alguém viver uma vida de egoísmo e perversidade, essa pessoa vai reencarnar em uma vida muito menos agradável. Em outras palavras, semearemos na outra vida o que plantarmos nesta. Carma é baseado na crença religiosa de reencarnação. A Bíblia não concorda com a ideia de reencarnação, portanto, não sustenta a ideia de carma.

Hebreus 9:27 diz: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo...” Este versículo bíblico deixa bem claro dois pontos importantes que, para os Cristãos, negam a possibilidade de reencarnação e carma. Primeiro, o versículo afirma que aos homens “está ordenado morrerem uma vez”, quer dizer, os humanos nascem e morrem apenas uma vez. Não há um ciclo infinito de vida e morte e renascimento , como sugere a teoria da reencarnação. Segundo, essa passagem afirma que depois da morte teremos que enfrentar o julgamento, quer dizer, não há uma segunda chance de viver uma vida melhor, como afirma a teoria de reencarnação e carma. Você tem apenas uma vida e uma chance de vivê-la de acordo com o plano de Deus e ponto final.

A Bíblia fala muito sobre semear e colher. Jó 4:8 diz: “Segundo eu tenho visto, os que lavram iniqüidade, e semeiam mal, segam o mesmo.” Salmo 126:5 diz: “Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.” Lucas 12:24 diz: “Considerai os corvos, que nem semeiam, nem segam, nem têm despensa nem celeiro, e Deus os alimenta; quanto mais valeis vós do que as aves?”

Em cada um desses exemplos, assim como todas as outras referências sobre semear e colher, o processo de receber a recompensa pelas suas ações acontece durante esta vida, não em uma vida futura. É uma atividade do presente e essas passagens deixam bem claro que o fruto que alguém colhe vai ser proporcional às ações que essa pessoa executou. Além disso, as ações que alguém executa nessa vida vai afetar sua recompensa ou punição depois da morte.

Essa vida depois da morte não é um renascimento ou reencarnação em um outro corpo aqui na terra. Ou é sofrimento eterno no inferno (Mateus 25:46), ou vida eterna no Céu com Jesus, o qual morreu para que pudéssemos viver eternamente com Ele. Esse deve ser o foco da nossa vida aqui na terra. O Apóstolo Paulo escreveu em Gálatas 6:8-9: “Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna. E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.”

Finalmente, precisamos sempre lembrar que a foi a morte de Jesus na cruz que resultou na colheita de vida eterna para nós, e que é fé em Jesus que vai nos dar acesso a essa vida eterna. Efésios 2:8-9 nos diz: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. Ao estudarmos a Bíblia, podemos concluir que o conceito de reencarnação e carma é incompatível com o que as Escrituras ensinam sobre a vida, morte, e o plantar e colher da vida eterna.

Fonte: http://www.gotquestions.org/portugues/carma.html

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Os deveres da esposa

Seja uma auxiliadora para seu marido (Gênesis 2:18). Esta é a finalidade pela qual você foi criada. Nunca se esqueça disso. Nenhum cônjuge deve servir a si mesmo de maneira egoísta, mas deve servir ao outro. Isto é principalmente verdadeiro para você como esposa. “Porque o homem não foi feito da mulher, e sim a mulher, do homem. Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, e sim a mulher, por causa do homem” (1 Coríntios 11:8-9).
Seja submissa ao seu marido em tudo, assim como a igreja é submissa a Cristo (Efésios 5:22-24; Colossenses 3:18; 1 Pedro 3:1-6). Nós não precisamos procurar saber se isso ainda é apropriado ou se está ultrapassado. Os movimentos de libertação feminina podem levantar-se e cair, mas a Bíblia ainda diz: “Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido” (1 Pedro 3:1).
Seja uma boa dona de casa (Tito 2:4-5; 1 Timóteo 5:14). O mundo nunca voltará a Deus até que, de algum modo, colocarmos as donas de casas de volta nos lares em vez de se dedicarem às carreiras. A mão que balança o berço governa o mundo.
Tenha um espírito manso e tranqüilo (1 Pedro 3:4). Talvez há mulheres hoje que gostariam mais que pensassem nelas como “pessoas” e não “mulheres”. Ao protestar e queixar-se são barulhentas, tumultuosas e conseqüentemente disonrosas. É honorável ser uma mulher (1 Pedro 3:7), e ter "um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus" (1 Pedro 3:4).
Conceda ao seu marido o afeto que lhe é devido (1 Coríntios 7:3). Em uma base igual, ambos os partidos são obrigados, entre outras coisas, a satisfazer os desejos sexuais do outro.
Não prive seu marido de seu corpo, porque pertence a ele (1 Coríntios 7:4-5). Não cumprir suas obrigações conjugais com seu marido é roubar o que lhe é devido.
“O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do Senhor(Provérbios 18:22)
Fonte: estudodabiblia.net

domingo, 4 de dezembro de 2011

Uma psicóloga que assistiu ao filme Cazuza escreveu o seguinte texto:

‘Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisa estarrecedora, As pessoas estão cultivando ídolos errados.
Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza? Concordo que suas letras são muito tocantes, mas reverenciar um marginal como ele, é, no mínimo, inadmissível.
Marginal, sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu) com conceitos de certo e errado. No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já tinha tudo nas mãos. A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras. O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta.
São esses pais que devemos ter como exemplo?
Cazuza só começou a gravar pois o pai era diretor de uma grande gravadora.
Existem vários talentos que não são revelados por falta de oportunidade ou por não terem algum conhecido importante.
Cazuza era um traficante, como sua mãe revela no livro, admitiu que ele trouxe drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso. Concordo com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e outro não.
Fiquei horrorizada com o culto que fizeram a esse rapaz, principalmente por minha filha adolescente ter visto o filme. Precisei conversar muito para que ela não começasse a pensar que usar drogas, participar de bacanais, beber até cair e outras coisas, fossem certas, já que foi isso que o filme mostrou.
Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom para essa juventude já tão transviada? Será que ser correto não dá Ibope, não rende bilheteria?
Como ensina o comercial da Fiat, precisamos rever nossos conceitos, só assim teremos um mundo melhor.
Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi consequência da educação errônea a que foi submetido.
Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que dissesem NÃO quando necessário?
Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor.
Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar. Não se preocupem em ser ‘amigo’ de seus filhos. Eduque-os e mais tarde eles verão que você foi a pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo, pois amigo não diz SIM sempre.’
Karla Christine
Psicóloga Clínica
Extraído do site : http://ainanas.com/must-see/sociedade-must-see/psicologa-contra-cazuza-carta-aberta/

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O que Jesus quis dizer com o Camelo e a Agulha?

"...vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus. "Mateus 19:24


Uma leitura rápida da passagem tem levado muitos á seguinte conclusão. Os ricos nunca poderão entrar nos reinos dos Céus, desde que um camelo jamais passará pelo fundo de uma agulha. É verdade que é dificílimo para um homem rico obter o reino dos Céus, não porque ele é rico, mas por causa da sua atitude com as riquezas. O contexto de Mateus 19.24 não apresenta a impossiblidade de salvação para os ricos, mas apenas as maiores dificuldades que eles terão de vencer, basta ler versos 23 e 26.

PRIMEIRA INTERPRETAÇÃO

Essa interpretação tem sido a mais propagada nos últimos séculos, mas carece de fundamentação exegética, histórica e teológica, podendo trazer distorções no significado do dito de Jesus. Essa interpretação diz o seguinte: no Oriente Antigo, as caravanas com seus camelos viajavam por dias, e muitas vezes chegavam de noite com suas cargas. Eram proibidos de entrar nas cidades, que eram muradas, mas tinham passagens estreitas por onde os camelos poderiam passar, mas por serem tão estreitas, não permitiam que os camelos entrassem com suas cargas. Isso existiria para aqueles que eles pudessem beber água, pois muitas vezes andavam dias e dias pelos desertos sem verem uma gota de água, e até os camelos sentem sede. 
Então seus donos retiravam as cargas de suas costas para que eles pudessem passar de joelhos pelo "buraco da agulha", uma passagem própria para camelos, nas muradas das cidades.
O comércio precisava ser á luz do dia, pois a fiscalização teria que verificar a natureza da mercadoria e arrecadar os impostos, sendo proibida assim, a venda durante a noite. Em analogia a isso, a pessoa poderia ter os bens que fosse, que para entrar no céu, teria que se despir de toda a sua riqueza.
Ao se colocar a expressão "fundo de agulha" como se referindo a um pequeno portão para pedestres em Jerusalém pelo qual os camelos só poderiam passar de joelhos, contraria-se o verdadeiro sentido do ensino de Jesus e isso também porque essa teoria não possui nenhuma prova histórica.

SEGUNDA INTERPRETAÇÃO

Esta interpretação diz que se trata de uma citação bíblica inexata, devido a um erro de tradução. O texto grego original não mencionaria um camelo (kámelos), mas uma corda grossa (kámilos). Quando foi traduzida para o latim, a palavra kámilos teria sido confundida com kámelos, pois a única diferença no grego seria um iota subscrito. Assim, o erro teria sido perpetuado em todas as línguas em que a Bíblia foi traduzida posteriormente.
Por conseguinte, teria havido uma substituição da palavra grega - kámilos - corda grossa, cabo, para kámelos - o animal. É fato que alguns poucos manuscritos cursivos substituem kámelos por kámilos, mas isto é evidentemente um erro, um mero esforço para solucionar uma dificuldade do texto. Esta palavra, com o significado de corda ou cabo, parece ter sido inventada para escapar da dificuldade encontrada no próprio texto.
Os poucos escribas ou editoras que substituíram " camelo" por corda podem ter sido inconscientemente influenciados pelo desejo de fazer a entrada de um rico no reino de Deus levemente menos difícil do que nosso Senhor disse que era.

TERCEIRA INTERPRETAÇÃO

Um ensinamento nos foi dado por Zaqueu, um riquíssimo publicano que, ao receber visita de Jesus, ajoelhou-se aos seus pés e, numa exaltação interior, numa expolsão de júbilo, exclamou: " SENHOR, HOJE MESMO DAREI A METADE DA MINHA FORTUNA AOS POBRES, E SE PORVENTURA DEFRAUDEI ALGUÉM, EXORBITANDO NO EXERCÍCIO DO MEU CARGO, IREI RETRIBUIR COM UMA QUANTIA QUATRO VEZES MAIOR!", decisão essa que recebeu de Jesus a seguinte observação : " Zaqueu, hoje entrou salvação na sua casa".
Enquanto o moço rico, apegado aos seus bens terrenos não quis trocar sua fortuna material por um tesouro imperecível nos planos espirituais, o publicano Zaqueu, num gesto de exaltação espiritual, numa manifestação de contentamento interior, ao receber a visita de Jesus em sua casa, deliberou distribuir metade dos seus bens entre os pobres, retribuindo com uma quantia quatro vezes superior, áqueles de quem as havia extorquido, merecendo a assertiva de Jesus já citada acima.
Cristo espera que seus filhos não vejam as posses como o unico objetivo de trazer-lhes comodidade e conforto,mas como um privilégio outorgado por Deus para converter-se numa benção aos mais carentes.

Fonte: Como entender os textos mais polêmicos da Bíblia - Editora AD SANTOS - p. 95 a 108

O PENTATEUCO

Penta = cinco
Pentateuco = palavra grega que siginifica '5 livros'
Teuco = rolo, livro

*Gênesis significa 'origem';
*Êxodo, 'saída';
*Levítico, 'relativo aos levitas';
*Números, 'conta' ou 'censo' e
*Deuterônomio, 'segunda Lei'.

Os principais temas e as seções correspondentes ao Pentateuco podem ser analisados segundo o esquema seguinte:
  1. Desde a criação do mundo até a a genealogia de Abraão (Gn 1.11)
  2. A história dos Patriarcas (Gn 12-50).
  3. A saída do Egito (Êx 16-18)
  4. Desde o Egito até o Sinai (Êx 16-18)
  5. A revelação do Senhor no Sinai (Êx 19 - Num 10)
  6. Desde o Sinai até Moabe (Num 10-36)
  7. O Livro de Deuteronômio (Dt 1-34)
Fonte: Estudos Bíblicos - Editora Difusão Cultural

Espaço democrático*

O site Além do Véu foi criado para as pessoa com uma visão Cristocêntrica da vida, pessoas que amam e seguem a Jesus e seus ensinamentos mas que rejeitam as inúmeras religiões do mundo, mantendo uma religião pessoal e íntima com o criador. Nele você receberá informações exclusivas que até então eram desconhecidas, revelações sobre Deus, sobre a criação do nosso universo, do nosso planeta e suas histórias, além de relatar mais a fundo a história sobre nosso amado mestre Jesus e seus feitos antes e enquanto aqui na Terra.
Acesse: www.AlemDoVeu.hd1.com.br

*O espaço democrático é um espaço que dá oportunidade ao individuo demonstrar suas visões, idealizações e interpretações, vale lembrar que o autor ou idealizador da obra é totalmente responsável pelo seu trabalho.

domingo, 20 de novembro de 2011

O Cânon das Escrituras

CÂNON: é a coleção completa dos livros divinamente separados constituindo a Bíblia.
A palavra Cânon vem do hebraico Qaneh, e significa "vara de medir" Ez 40:3, e no grego Kalamos Ap 11:1; 21:5.
Não devemos subestimar a importância dessa questão. As palavras das Escrituras são as palavras pelas quais nutrims nossa vida espiritual. Portanto, podemos reafirmar o comentário de Moisés ao povo de Israel a respeito da lei de Deus : " Porque esta palavra não vos é vã, antes é a vossa vida; e por esta mesma palavra prolongareis os dias na terra a qual, passando o Jordão, ides a possuir. "Deuteronômio 32:47

Fonte: ESTUDOS BÍBLICOS - O CONHECIMENTO DA PALAVRA DE DEUS - EDITORA DIFUSÃO CULTURAL DO LIVRO. PÁGINA 15

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Símbolos do Natal

 Alguns estudiosos são de opinião que a rica simbologia do Natal pode obscurecer o verdadeiro sentido. A palavra "Natal",não raramente, lembra ao homem a troca de presentes, o 13° salário, Papai Noel, peru assado, cartões de boas festas e tantas outras tradições, menos o nascimento do Senhor Jesus e  as transformações que ele quer e pode operar no coração humano. Não se pode dizer que esta secularização da essência do Natal seja positiva para a espiritualidade que as festas deveriam encerrar, mas também não é algo que se deva expurgar do seio da humanidade porque há um lado bom em todos esses costumes principalmente no que diz respeito á fraternidade, que se torna mais acentuada na época do Natal. Além disso, sabe-se que essa simbologia toda temo objetivo de levar o povo ao consumo, o que satisfaz o ego de quem compra e é muito para quem vende.
 Como objetos de decoração, os símbolos natalinos superam o aspecto religioso que cada um deles encerra. Os enfeites de ruas, casas, árvores, praças públicas e lojas comerciais são até incentivados para tornar mais acentuado o famoso "espírito do Natal", que se tornou sinônimo de sair ás ruas, fazer compras,encontrar amigos e confraternizar.


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Um fato histórico

 Inegavelmente, o cristianismo conviveu com todas essas práticas do paganismo romano. Apesar disso, não é exato dizer que o Natal teve uma origem pagã. A origemdo Natal é o nascimento de Cristo. As Saturnálias e festividades a Mitra é que foram substituídas pelas comemorações cristãsdo Natal, que se tornaram muito mais verdadeiras e lógicas aos olhos daquelesque iam se convertendo ao evangelho. Foi uma transferência automáticado culto aos deuses para adoração do verdadeiro Sol da Justiça, como diz Malaquias: "Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o Sol da Justiça, e cura trará nas suas asas e saireis e saltareis  como bezerros da estrabaria"(4.2)
  Antes de se comemorarem o Natal em 25 de dezembro, o evento já era observado em 2 de janeiro até o século terceiro, por força de Hipólito, bispo romano, o que não impedia a cristandade devoutras regiões escolherem datas. Assim, 6 de janeiro, 25 e 28 de março,18 ou 19 de abril e 20 de maio eram datas natalinas em diversas localidades cristãs. Com passar do tempo e a expansão do cristianismo, autoridades eclesiásticas acharam por bem unificar as datas, aproveitando-se de uma tradiçãoque jávinha sendo observada em Roma. Foi a partir doano 354 d. C.que o dia 25 de dezembro ficou definitivamnete no calendário mundial como o dia de Natal.
Alguns estudiosos sustentam que a escolha não foi automática, nem pegou "carona" num tradição popular, mas uma estratégia aplicada pelos líderes cristãos para ofuscar o paganismo, visto que era uma ameaça difícil de combater e que rivalizava como cristianismo em popularidade. Sabiamente, os cristãos teriam trocado o objetodoculto, transferindo a adoação a Mitra e as homenagens a Saturno pela contemplação do menino Jesus  na manjedoura e a alegria por ter nascido do Salvador dos homens. A verdade,como na maioria dos fatos  históricos, é dificil de precisar, maso importante é que o cristianismo venceu o paganismo e a verdade do nascimento de Cristo prevaleceu entre os povos (inclusive não-cristãos),numa demosntração insofismável de que Deus está no comando da história,poiso que interessa é o fato, não a festa.
  A controvérsia quanto á validade de aproveitar uma data com antecedentes no paganismo para instituir as comemorações natalinas é muito antiga. Houve muitas proibições de se comemorar  o Natal (principalmente no dia25 de dezembro), através da história da Igreja. Na Inglaterra (séc. XVIII), o primeiro ministro Oliver Cronwell assinouum decreto proibindo as festas alusivas ao Natal. Essa proibição foi abolida em 1660 pelo rei Carlos II, mas os cristãos adeptos do puritanismo não abriram mão,imigraram para a América do Norte e permaneceram firmes contra contra as festividades natalinas. Essa posição espalhou-se por alguns Estados norte-americanos, como Massachutssetts, que cobrava multa de cinco shellins aosrenitentes. Nos Estados Unidos, o Natal sófoi totalmentereconhecido em1858, depois da grande onda de imigrações européias,predominando irlandeses e alemães.Mesmo assim,o Natal só passou a ser feriado nacional depois de 1870 (Paradigmas, p.110)
  Pode-se observar que as festas natalinas têm uma origem controversa, uma mistura de diversas tradições e símbolos incorporados ao longo da história. Apesar disso, as comemorações do Natal acabaram sendo moldadas numa celebração que se tornou a única emtodo omundo capaz de deter as batalhas, num armistício para reconhecer e saudar o Princípe da Paz. Por si só esse fato ofusca quaisquer discussões sobre a validade de se comemorar ou não o natalício de Jesus, mesmo porque, nestas alturas, toda discordância é vã diante da contribuição que cada cultura proporcionou ás festividades com suas lendas particulares, tomando essa festa umpatrimônio dahumanidade. Como tal, não é justa a tentativa de invalidar a sua legitimidade enfatizando fatos  históricos que lhe foram oportunos,ainda mais essa oportunidade foi determinante para o mundo reconhecer o senhorio de JESUS, embora possa não aceitá-lo.

As Saturnálias


  O dia 25 de dezembro marcava também as Satunálias (ou Saturnais), festas pagãs que se confundiam com as homenagens a Mitra, embora fossem dedicadas ao deus Saturno, protetor da agricultura no vasto Império Romano. Essa festividade tinha a duração de sete dias e teve origem entre os povos escandinavos e celtas muito antes do mitraismo. Esse festival era mais livre e mais significativo, uma vez que ninguém ficava indiferente ao fascínio de suas atrações, um vale-tudo e que o Império encerrava todas as atividades, fechando as cortes e até o policiamento deixava de ser exercido. "Durante as Saturnálias ninguém ia preso,os homens vestiam de mulher, senhores serviam aos escravos, a jogatina era legal e os romanos viravam tudo de cabeça para baixo."
 Saturno era o mesmo deus Cronos dos gregos. Segundo a Mitologia, ele era filho de Urano e da deusa Vesta. Foi casado com Cibele e pai de Júpiter, Netuno, Plutão e Juno. Era o deus que devorava os filhos quando nasciam e Cibele só conseguiu salvar Júpiter porque colocou uma pedra no seu berço e o pai a engoliu sem perceber. Problemas de família á parte, o fato é que as Saturnálias eram abertas no dia 16 co grande banquete e que os convivas amanheciam comendo e bebendo. Era símbolo da sonhada igualdade que deveria existir entre os homens e honra a Saturno que, expulso do céu (Olimpo) por Júpiter, viera a habitar o Lácio (uma região da Itália). E razão disso, não se pode admirar a licensiodade que imperava  nessas festividades, com tudo permitido,tudo lícito e aplaudido. Esse aor todos que os roanos dedicavam a Saturno era resultado da gratidão, pois atribuía a ele a "idade de ouro" do Império Romano, co uita paz e abundancia (só para os ricos), que eram produtos da agricultura farta, segredos ensinados pelo patrono dessa atividade.
  Alguns historiadores acreditam que as Saturnálias e as festividades a Mitra eram a mesma coisa. Os adoradores do Sol Invicto seriam os mesmos seguidores do Mitraísmo porque o sol, como divindade ,era identificado com Mitra. Entretanto, essa hipótese parece não se confirmar se analisados ais de perto os fatos históricos. O Mitraísmo era uma religião que possuía algumas semelhanças com o cristianismo, embora a essência fosse bem diferente. Era ua religião de mistério e costumava fazer prosélitos (buscavam seguidores), o que causava sérios conflitos com o cristianismo. As Saturnálias eram festividades e não uma religião constituída. O grande homenageado era Saturno pelo que representava ao povo. É verdade que as comemorações de um de outro se confundiam,como o carnaval e ofrevo no Brasil, as as práticas era bem diferentes (Defesa da Fé, p.18)


O Mitraísmo

  Era uma religião muito antiga e ninguém sabe extamente quando e onde começou. Alguns historiadores arriscam uma origem obscura na antiga Pérsia, onde havia uma religião que prestava culto a um touro, nos moldes das festividades a Mitra, representado pelo mesmo animal, que era morto no final das festas. A Enciclopédia Brockaus diz que essas comemorações eram alusivas ao "Sol Invicto" ou o "Nascimento do Sol" que em latim diz-se "Natale do Sol", de onde se originou a palavra Natal em português. O Solstício de Inverno começa no dia 22 de dezembro (solstício é o tempo em que o sol se acha no ponto mais afastado do Equador e parece, durante alguns dias, ali conservar-se estacionário), quando o sol parece renascer,dando início à época do ano em que os dias começavam a ficar mais longos ( Vol 20,p. 125).
  Por volta do quarto do século d. C., o Mitraísmo estava no auge como uma das maiores festas pagãs do Império Romano. E que, nas festas em honra a Mitra, havia uma variedade muito grande de atividades, abragendo as artes, os esportes, a religiosidade, os banquetes o que atraía a atenção dos jovens (era popularíssima entre os soldados), que participavam dos jogos e disputas em armas, namoravam, comiam e bebiam comprometidos apenas com a diversão e a alegria contagiante das festas. "As casas eram enfeitadas com coroas de louro e sempre-vivas (planta do símbolo do inverno). As pessoas visitavam-se umas às outras e trocavam presentes. Desapareciam as rivalidades entre as classes, confraternizando-se patrões e empregados, ricos e pobres, uma vez que a ordem era o regozijo, a tolerância e a diversão" ( O Paganismo nas Festividades Cristãs, in "Sentinela7, p.5). Essa religião competia com o cristianismo primitivo porque, a exemplo deste, também era tida como religião dos pobres e oprimidos.
  Três dias depois do início do solstício de inverno, acontecia o aniversário do Sol Invicto (25 de dezembro), que era o ponto culminante das festividades. "Os adeptos de Mitra acreditavam que esse deus teria nascido de uma rocha e, entre suas crenças, consideravam a mulher como ser inferior, sem alma e sem desejos próprios. Apesar disso, acreditavam na existência do céu e inferno,praticavam o batismo, tinham fé na eucaristia e defendiama tese de que o comportamento moral elevado afastava os espíritos malignos" (Paradigmas, p.106) Uma outra tradição diz que Mitra "nasceu de uma mãe virgem numa carvena na Pérsia (séc II a. C.) e que teria tido doze companheiros. Como Jesus, ele também teria morrido e ressuscitado, além de ser mostrado na arte antiga como um cordeiro, exemplo de mansidão e ternura" (Revista Natal, p.4)
 
Fonte: Festas Populares e suas Origens - Editora AD SANTOS - Página 13 até 15


Por que 25 de dezembro?

  O mundo inteiro comemora o Natal no dia 25 de dezembro, menos a igreja da Armênia, que o celebra no dia 6 de janeiro por acreditar que Jesus foi batizado nesta data.
Dezembro foi o mês escolhido para festejar o nascimento de Cristo por causa do aniversário do Sol Invicto (invencível), assim chamdo por marcar o final das "Saturnálias", festas em honra ao deus Saturno e que marcavam o meio do inverno, quando o sol era frio e os dias curtos. Isso acontecia antes do século três depois de Cristo, quando esses festejos estavam ligados á religião pagã do mitraismo. Em meados do século terceiro (a data não é exata), a igreja romana celebrava a " ChristMass" na noite de 25 de dezembro, o que é hoje a tradicional "Missa do Galo".
 Alguns historiadores dizem qua a palavra Natal em inglês (Christmas), surgiu dessa cerimonia, transportada para a Inglaterra pelos soldados romanos que invadiram o país em suas conquistas por quase toda Europa. A celebração era permitida na data do "Solstício de Inverno" (que acontecia em quase todo o Hemisfério Norte), aproveitando o rigor do frio, quando os povos passavam o templo louvando o sol com grandes festas, muita bebida e comida ao redor de enormes fogueiras. As reuniões eram para pedir o breve retorno do sol e a fartura das colheitas que iam ser semeadas (dáí a honra a Saturno, o deus da agricultura). Esse povos temiam o inverno por acreditarem que suas longas noites encerravam espíritos de morte que espalhavam o terror entre os camponeses, obrigando-os ás constantes vigílias ao redor de fogueiras para espantar as forças malignas da escuridão.
  Além desses fatos, as autoridades eclesiásticas escolheram 25 de dezembro em consequência do dia 25 de março, um espaço de nove meses (tempo da gestação humana), e por acreditarem que, nessa data, o anjo da anunciação teria comunicado á virgem Maria que ela seria fecundada pelo Espírito Santo. Outra coincidência também aproveitada pelo clero, é que o Equinócio da Primavera naquele hemisfério começa justamente no dia 25 de março, quando comemorava o aniversário da criação do mundo. Nesta época do ano se tornava alegria naquela região da velha Europa, com o retorno do verde aos campos, o revigoramento da vida e as semeaduras, que se faziam sob o entoar de cantigas populares cujas letras falavam de maçãs e outras frutas, da fertilidade dos animais e da fartura que os camponeses esperavam ver em suas mesas.

Fonte: Festas Populares e suas Origens - Editora AD SANTOS - Página 11 até 13.


domingo, 6 de novembro de 2011

Afinal, você sabe a real história do Natal?

O Natal se aproxima,as ruas enchem-se,famílias aproximam-se, tudo torna-se colorido.
Mas por que tudo isso? E o tal bom velhinho? Inocente,não?!
Em breve, um estudo resumido, porém rico em informações acerca dos símbolos,significados,surgimento,história (...) do dia que supostamente seria o aniversário do nosso Jesus.
Acompanhe e repasse!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

NÃO EXISTE PASTOR UNGIDO



Ariovaldo Ramos  lembra em culto que o pastor deve assumir seu lugar

Por: Redação Creio

Ariovaldo como sempre é firme em suas convicções e não deixou por menos em um vídeo da Sepal que circula pela internet. Em sua preleção ele é enfatico ao declarar que não existe pastor ungido e que o único que existe está sentado à direita do Pai. "È por isto que nós só falamos em nome de Jesus, vai falar em nome de si próprio pra ver o que acontece, espertalhão".
Ao falar aos pastores o conferencista e escritor lembrou que nós somos co-pastores e que esta briga de quem é mais ungido está colocando fim a obra missionária. "Nós pastores estamos querendo ser como estacas. Estamos gerando um coronelismo. São camaradas que não se enxergam e não sabe qual é seu papel de co-pastor dizendo que é ungido. O único que existe é Jesus de Nazaré e nós estamos embaixo da unção D'ele."
O vídeo que só veio à tona nesta semana parece ser uma resposta, ainda que involuntária, a outro vídeo viral que circula pela internet onde o pastor Antônio Silva, do Ministério Encontro com Deus de Araponga (PR) recebeu a unção de 12 litros de óleo em ato profético.


Fonte:
http://www.creio.com.br/2008/noticias01.asp?noticia=15895
 
Notícia completa sobre o pastor Antônio Silva encontra-se
http://www.anoticiagospel.com.br/2011/10/pastor-recebe-uno-de-aro-12-litros-de-leo/
 
Colaboração: Pr. Jurandir Tupan



quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Tipos de Crente - Qual você é?

Crente Chiclê - só mastiga a Palavra, mas não engole...

Crente Piolho - anda pela cabeça dos outros...

Crente Pipoca - vive dando pulo....

Crente Macaco - vive pulando de igreja em igreja...

Crente Nômade - vive trocando de habitat...

Crente Passageiro - vive passeando de igreja em igreja...

Crente Carrapato - vive colado nos outros...

Crente Sangue-suga - vive sugando os bens dos irmãos...

Crente Urubu - vive se alimentando da carne dos irmãos... "Hum... hoje vamos comer pastor a milanesa!!!!"

Crente Camaleão - está toda hora de mudança para se adaptar ao novo habitat...

Crente 007 - esse é o agente secreto de Cristo infiltrado no submundo de Satanás...

Crente Iô-Iô - está sempre saindo e voltando para a mão de Deus...

Crente Elevador - está sempre subindo e descendo na vida espiritual...

Crente Avestruz - vive colocando a cabeça embaixo da terra quando tem um problema....

Crente Leão - não se meta com ele, pois ele é o Rei da Igreja...

Crente Jacaré - tem uma boquinha...

Crente Papagaio - só sabe orar com no máximo usando 20 palavras...

Crente Pingüim - vive sempre numa geleira espiritual...

Crente Chuchu - não tem gosto de nada...

Crente Denorex - parece mas não é...

Crente Brastemp - não tem comparação... (com Cristo)

Crente Niguel Mansel - corre um monte mas nunca ganha uma peleja...

Crente Rubinho Barrichelo - Freia no fim da prova só pra deixar todo mundo passar por você na vida espiritual...

Crente Pulga - tá sempre coçando a sua orelha.

Crente Tocha - tá toda hora queimando... "queima demônio, queima..."

Crente Kiko do Chaves - esse não se mistura com a "gentalha"

Crente Chapolin - você pode contar com tudo, menos com sua astúcia...

Crente Balaão - enxerga espiritualmente menos que uma mula...

Crente Noé - Nunca as coisas são com ele, "Noé comigo irmão"

Crente Homem-Aranha - vive subindo pelas paredes por qualquer coisa...

Crente 6h - Sempre dependendo da oração dos irmãos: "seis" ora por mim?"

Crente Aleluia Glória a Deus - Pastor pregando: "Porque o diabo veio para matar..." e o irmão: Aleluia Glória a Deus

Crente Zagalo - os irmãos tão sempre tendo que engoli-lo

Crente Ari Pistola - só conhece o antigo testamento, a lei e os profetas

Crente Chacrinha- só dá abacaxi para os irmãos.

Crente Tortéi- no seu interior, só abobrinha

Crente Pão de Fôrma - miolo mole, casca grossa, chato e quadrado

Crente Rexona - A bíblia sempre debaixo do braço...Argh, que cheiro de suvaco!!!

Crente Radicci- Amargo que só ele

Crente Cabelereiro - trabalha só pra fazer a cabeça dos outros...

Crente Penta- Ainda pensa que Deus é 5: Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo, Maria e Santo Antônio

Crente Rivaldo- Se acha o bom e injustiçado!

CRENTE URSO: no inverno, fica hibernando.

CRENTE AÇÚCAR: se sair com chuva, derrete.

CRENTE QUIABO: vive escorregando.

CRENTE BORBOLETA: que anda de igreja em igreja.

CRENTE ÔBA-ÔBA: “tudo é festa”.

CRENTE CARRINHO-DE-MÃO: alguém tem que empurrá-lo até a igreja.

CRENTE GELINHO: cheio dos “não me toques!”

CRENTE FLORZINHA DE JESUS: qualquer coisa, sai da igreja.

CRENTE GABRIELA: “eu nasci assim, eu cresci assim, e eu sou assim, vou ser sempre assim, Gabrieela...”

CRENTE MACHADO: qualquer idéia, ele já corta.

CRENTE BULE: de “pô café” (pouca fé).

CRENTE ESCOTEIRO: só vai em acampamento.

CRENTE ROCAMBOLE: enrolado...

CRENTE KODAK: vive de revelação.

CRENTE ENXADA: quando o pastor está pregando, ele diz: “é prá mim!”

CRENTE PÁ: quando o pastor está pregando, ele diz: “é pá ele!”

CRENTE ALELUIA: só diz aleluia na hora errada.

CRENTE COM DOM DO CANTO: fica lá no canto da igreja encostado, e não quer saber de trabalhar!

CRENTE CELULAR: só vive desligado ou fora de área.

CRENTE AVIÃO: vive nas nuvens.

CRENTE FOGUETE: vive no mundo da lua.

CRENTE ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS: vive sonhando. Acorda, Alice!

 

O que Deus faz com nosso pecado?

Ás vezes,os seres humanos vivem em total desgaste emocional,levando uma vida triste e cheia de fardos pesados,porque não confessamos nossos pecados ao Pai,que é Todo Poderoso para nos perdoar,ou pior,pedimos perdão a Ele,mas não nos perdoamos pelo erro cometido. Vamos ter a prova da infinita misericódia do Senhor.

  1. Perdoa-os totalmente Ef. 1.7; I Jo2.12
  2. Pré-figurado no bode e mandado para o deserto. Lv 16.21; Jr 50.20; Mt 8.17; Jo 1.29; Hb 9.28;     I Pe 2.24.
  3. Apaga-os completamente Is 43.25; 44.22
  4. Cobre-os diante de si Sl 32.1
  5. Elimina-os,torna-os invisíveis Sl 103.12
  6. Lança-os na profundeza do mar Mq 7.18
  7. Lança-os para trás de si Is 38.17
  8. Esquece-os Is 43.25; Hb 10.17

Reconheça um homem perseverante na oração

Genesis 32
  1. Confia nas promessas de Deus V.9; 1 Reis 8.56.
  2. Reconhece sua indignidade V.10; Mt 8.8.
  3. Ora com objetivo bem determinados. V.11; At 4.29
  4. Está sozinho com Deus. V.24; Mt 6.6; Mt 14.23
  5. Luta na oração Os 12.3; Lc 22.44
  6. Apega-se a Deus na oração V.26
  7. É ricamente recompensado V. 28
  8. Lembra-se, com gratidão, de todas as bençãos ja recebidas. V.10; Sl 107

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Super Interessante! Curiosidades bíblicas!


Você sabia por que o Deus da Bíblia é um Deus Matemático?
  • Deus contou quantos fios de cabelo tem a nossa cabeça (Mt 10.30)
  • Deus contou o número das estrelas (Sl 147.4)
  • Deus tomou a medida dos céus e calculou a medida das águas(Is 40.12; Jó 28.25)
Você sabia que Abraão é a primeira pessoa na Bíblia menciona plantando árvores?

E plantou um bosque em Berseba, e invocou lá o nome do SENHOR, Deus eterno.
Gênesis 21:33


Você sabia que Enoque foi o primeiro homem na história universal a profetizar sobre a vinda do Senhor?

E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos;
Judas 14


Você sabia que "Arfaxade" foi o nome da primeira criança a nascer após o Dilúvio?

Estas são as gerações de Sem: Sem era da idade de cem anos e gerou a Arfaxade, dois anos depois do dilúvio.
Gênesis 11:10


Você sabia que o trânsito pesado e veloz,até mesmo o aspecto dos faróis aceso dos automóveis, os seus cruzamentos nas ruas e avenidas das cidades aparecem descritos exatamente como hoje na Bíblia?

Os carros correrão furiosamente nas ruas, colidirão um contra o outro nos largos caminhos; o seu aspecto será como o de tochas, correrão como relâmpagos.
Naum 2:4


Você sabia que a mensagem anunciada por meio de "out door" nas estradas e avenidas foi prevista por Habacuque?
Então o SENHOR me respondeu, e disse: Escreve a visão e torna bem legível sobre tábuas, para que a possa ler quem passa correndo.
Habacuque 2:2

Você sabia que a palavra "SANTO" aparece 365 vezes na Bíblia?
Isto significa que nós devemos ser Santo em todos os dias do ano.

Você sabia que uma pequena nuvem do tamanho de uma mao de um homem provocou uma grande chuva torrencial?

E sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar. Então disse ele: Sobe, e dize a Acabe: Aparelha o teu carro, e desce, para que a chuva não te impeça.
1 Reis 18:44


Fonte : Super Interessante - 500 Curiosidades Bíblicas Vol. 1 e 2

Ingestão de bebidas alcoólicas

Por que os evangélicos, de um modo geral, não ingerem bebidas alcoólicas?
Na Bíblia, há alguma proibição ou restrição á ingestão delas?

Não bebereis vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações;
E para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo,
Levítico 10:9-10

Fomos separados para Deus. Como reis e sacedortes do Altissímo, não devemos ingerir bebidas alcoólicas para não dar lugar á nossa carne e ao pecado. Além disso, em Provérbios 20.1, é dito o vinho é escarnecedor, a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio.
O álcool compromete nossos reflexos e nosso bom senso, e prejudica nossa saúde.
Essa droga psicotrópica, que atua no sistema nervoso central, pode causar dependência e mudança de comportamento. Além da euforia e desinibição, ela provoca falta de coordenaçao motora, sono e descontrole. Após alguns anos, os efeitos agudos do álcool são sentidos no fígado, no coração, nos vasos sanguíneos e no estômago.
Somos templo do Espírito Santo (I Coríntios 3.16,17). Devemos, portanto, cuidar dele. Além de exercício físico e repouso adequado, precisamos adotar uma alimentação mais saudável e abster-nos de bebidas alcoólicas, fumo e do uso irresponsável e sem prescrição médica de medicamentos.
Mesmo um copo de cerveja antes de dirigir pode ser fatal.
Você sabia que um copo de cerveja demora seis horas para ser eliminado pelo organismo? Uma dose de uísque, que é bem mais forte do que a cerveja, demora mais tempo ainda. Por isso, a nova lei de trânsito nao admite qualquer teor alcoólico ao motorista, uma vez que, ao diminuir seus reflexos,a probabilidade de acidentes aumenta muito.
O uso do álcool a longo prazo também produzir dependência química e cirrose hepática, bem como causar problemas nos relacionamentos interpessoais, atrapalhando o convívio na família e no trabalho.
Em Romanos 6.16, Paulo exortou:
Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?
Não devemos ser escravos de nada nem de ninguém , quanto mais de bebidas alcoólicas, que nada de bom acrescentam á nossa vida!
Há aqueles que contra-argumentam : " Ué, mas Jesus não bebeu vinho? Por que os cristãos também não podem?" Jesus e os judeus, de um modo geral,bebiam um tipo de vinho que era resultante da fermentação natural do sumo da uva. Além disso, a questão não é poder ou não poder beber; é não dever. Como Paulo em 1 Coríntios 6.12 : Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.
 
Para evitar problemas e mau testemunnho, há muitas coisas com aparência de mal de que o cristão deve abster-se.
Jesus disse a seus discípulos: E disse aos discípulos: É impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem!
Lucas 17:1.
Não podemos escandalizar ninguém, tampouco ser pedra de tropeço á fé de ninguém. Foi isso o que o Paulo afirmou em Romanos 14.13 Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão. - e em I Coríntios 8.13 -
Por isso, se a comida escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize.
São pelas razões acima expostas que nós, evangélicos, não ingerimos bebidas alcoólicas e condenamos essa prática, que podem levar ao vício do alcoolismo, trazer danos á saúde e aos relacionamentos, acarretando a destruiçao de vidas.

Sugestão de Leitura:
Levítico 10; Provérbios 20; Romanos 14; I Coríntios 6;8

Fonte: Pr.Silas Responde - Editora Central Gospel - P.36

O Big Bang é bíblico?

O Bing Bang postula que,bilhões de anos atrás,o universo originou-se como um ponto infinitamente denso chamado singularidade e se expandiu desde então. Embora o Big Bang não seja ensinado na Bíblia, a teoria fornece suporte científco ao ensinamento bíblico de que Deus criou o universo ex nihilo (a partir do nada).
 Prmeiro,como a Bíblia, o Big Bang ensina que o univeso teve um início. Assim, essa teoria está total oposição á sugestão científica de que o universo existe eternamente, não ao relato bíblico das origens.
Além disso, se o universo teve um começo, houve uma causa.. Na verdade, de acordo com a ciência empírica, tudo que vem á existência, deve ter uma causa igual ou maior que si mesmo. Por isso, o Big Bang ataca a proposição filosoficamente absurda de que o universo surgiu do nada á parte de uma fonte não criada.
 Finalmente, embora os evolucionistas creiam na cosmologia do Big Bang, esta teoria, em si, não esta vinculado á evolução biológica. Em outras palavras, a teoria do Big Bang responde a questões acerca da origem do espaço-tempo do universo, em oposiçao a questões acerca da origem de vida biológica na Terra.
 Embora não devemos depositar a nossa fé na cosmologia do Big Bang, podemos estar absolutamente confiantes de que, a medida que o entendimento humano sobre o universo progride, no final apontará para aquEle que falou e o universo veio a existir.

Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
Salmos 19:1

Só tu és SENHOR; tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há, e tu os guardas com vida a todos; e o exército dos céus te adora.
Neemias 9:6

O norte estende sobre o vazio; e suspende a terra sobre o nada.
Jó 26:7

Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.
Hebreus 11:3

Fonte : Livro de Respostas Bíblicas - Hank Hanegraaff - P. 395

494 anos da Reforma Protestante

31 de outubro de 1517, Wittenberg, Alemanha. Martin Luther (1483-1546)**, monge agostiniano e professor de Teologia na recém fundada Universidade de Wittenberg, fixa na porta da igreja do castelo 95 teses sobre o comércio de indulgências, realizado na Alemanha por Johann Tetzel (1465-1519), pregador dominicano. Tetzel chegara a Saxônia como representante do papa Leão X com permissão para conceder a indulgência, o perdão pelos pecados, os de antes, agora ou depois, dado mediante o pagamento de certa quantia em dinheiro. O dinheiro tinha destino certo: a construção da Basílica de São Pedro, em Roma.
O fato de pregar teses na porta da igreja não era incomum, pelo contrário, dever de teólogos, doutores e acadêmicos. Era o costume na época. Eram colocadas em um lugar onde todos pudessem ler e, se de interesse de algum outro doutor ou acadêmico, fossem debatidas e defendidas pelo proponente.
Outros doutores já vinham debatendo sobre a luxuria e as extravagâncias de Roma, inclusive os superiores de Luther como Johann von Staupitz (1465-1524) e um dos grandes pensadores da época como Erasmus Desiderius de Rotterdam (1465-1536). Mas só Luther teve a coragem de seguir adiante em suas ideias. Para o grande humanista Luther havia ido longe demais, quanto a von Staupitz o discípulo havia superado o mestre.
As teses não eram loucuras de um “padre bêbado”, ou meras “questões fradescas”, como disse Leão X, mas um apelo a consciência da moral cristã. Diz a tese 82: “Por que é que o papa não limpa o purgatório, por santo amor, e por causa das próprias pobres almas penadas, isto é, por um motivo realmente válido, quando, por outro lado, resgata almas incontáveis pelo mísero dinheiro, a fim de construir uma igreja, isto é, por um motivo muito insignificante?”.
É importante frisar aqui que na Idade Média a questão da salvação era algo aterrorizante para as pessoas, um Deus julgador e punitivo estava pronto a mandar para o purgatório ou inferno todas as almas pecadoras. É nesse contexto que Luther vem combater a exploração que a Igreja fazia dessa imagem divina. A possibilidade de livrar a si, ou um parente próximo, do purgatório pela eternidade através do dinheiro era muito confortante. Em um momento você podia estar no inferno e com o “tilintar da moeda no cofre” saltar para o céu dos salvos pela “graça divina”.
As 95 teses de 1517 foram o marco inicial do que se denominou de a Reforma Protestante, ou Luterana. Mas Luther não dividiu a Igreja Cristã, ela nunca fora unida, apenas na Europa Central, sob a tiara papal, ela parecia mais coesa. Foi a Igreja Católica Apostólica Romana, que Martin Luther procurou reformar e acabou dividindo em 1517.
A Igreja Cristã nunca foi unida
As tensões teológicas vividas pela cristandade no século XVI e seguintes não eram, ao contrário do que se possa pensar, algo novo para a igreja do nazareno. A igreja cristã já se digladiava entre católicos romanos, ortodoxos, e outras igrejas menores da Ásia Menor, África e Oriente Médio, desde que Cristo fora pregado na cruz, em Jerusalém, na década de 30 d.C., e seus discípulos se dispersaram pelo mundo conhecido de então pregando a nova religião.
Sabe-se de antemão que o cristianismo nunca foi unido como querem fazer passar algumas igrejas, para que possa haver uma “verdadeira igreja de Cristo”. A formação de suas crenças e dogmas ocorreu em um processo contínuo ao longo do primeiro milênio, sob intensos debates, em um bom número de vezes atendendo interesses pessoais, políticos e locais.
A primeira grande divisão político-administrativa, na Europa, ocorreu no século XI. Após séculos de disputas, que vinham desde os tempos da divisão do Império Romano em Ocidente, com capital em Roma, e Oriente, com capital em Bizâncio (Constantinopla), no século V, a igreja também se separou. Isso ocorreu em 1054, e é conhecido como o Grande Cisma do Oriente. Nesse ano a Igreja de Bizâncio, que era liderada por um Patriarca, título honorífico dado inicialmente aos Bispos das principais comunidades cristãs e ainda hoje usado pela Igreja Católica para algumas cidades como Lisboa e Veneza, desligou-se oficialmente da Igreja Católica Apostólica Romana passando a denominar-se como Igreja Católica Ortodoxa, tendo como primeiro chefe o Patriarca Miguel I Cerulário que retribuíra a excomunhão recebida do papa de Roma com a excomunhão do mesmo.   Nem é preciso mencionar que a igreja do oriente, a exemplo dos cristãos do ocidente, se dividiu em várias comunidades religiosas menores como os maronitas, coptas, melquitas, etc., além dos gregos, russos e armênios que são em maior número, cada um com rituais diferentes.
Durante as Cruzadas cristãos romanos e bizantinos lutaram ora do mesmo lado contra os islâmicos, ora entre si. Na quarta Cruzada (1202-1204) o exército cristão (católico) saqueou a capital bizantina (ortodoxa), levando para a Itália enorme quantidade de ouro, relíquias religiosas e escravos.
Passada a época das Cruzadas novamente questões políticas, notadamente marcantes dentro do cristianismo, sacudiram a igreja no século seguinte. Entre 1378 e 1417, período conhecido como o Grande Cisma do Ocidente, a cristandade teve papas, e “antipapas”, em Roma e Pisa, na Itália, e Avignon, na França, simultaneamente.
Um século antes da Reforma Protestante Jan Huss (1369-1415) foi queimado vivo na fogueira por defender e divulgar as ideias de John Wycliff (1320-1384), professor em Oxford. Huss, assim como Wycliff acreditava que o cristianismo se corrompera ao longo dos séculos – mais do que óbvio. Ambos eram doutores em teologia, mas Wycliff teve mais sorte do que Huss, escapando ileso aos ataques que fazia a Igreja, principalmente no período do Cisma do Ocidente.
A Reforma Luterana
É verdade que Luther nunca quis separar a Igreja, assim como também é verdade que sua língua e pena eram afiadíssimas. Logo após a publicação das 95 Teses e sua consequente popularização por toda a Europa tornou-se impossível recuar diante de uma igreja que não queria debater. Sentindo-se seguro pelo apoio dado pelos nobres alemães que lhe garantiram o que nenhum outro reformador tivera antes, auxílio financeiro e do exército se preciso, Luther passou a discutir, escrever e publicar teses e ideias sobre todos os dogmas vigentes, criou hinos até hoje cantados na Igreja Luterana, como Ein feste Burg ist unser Gott, Castelo forte é nosso Deus, de 1528,que em português ficou conhecido como Deus é castelo forte e bom, reformulou também a missa e eliminou da liturgia muitos símbolos e ornamentos.
A base teológica de Luther pode ser resumida, por ele mesmo, da seguinte forma: somente pela Escritura Sagrada, pela graça, pela fé e por Jesus Cristo. Essa estrutura teológica simples combatia a moral vigente, o perdão seria dado pela ação e graça de Deus e não pelo papa e pelo dinheiro. Antes mesmo de pregar as teses em Wittenberg Luther tentou em vão convencer seus superiores do erro que cometia a igreja.
Sentindo-se fortalecido pela ampla aceitação de suas ideias em toda a Europa, escreveu em 1520 três livros que são fundamentos para a formação da nova igreja: À Nobreza Cristã da Nação Alemã, onde abordou questões sobre o clero e a moralidade do mesmo; Do Cativeiro Babilônico da Igreja, onde discutiu sobre o batismo e a eucaristia; e Da Liberdade Cristã, onde escreveu uma reflexão bastante interessante a meu ver: “Um cristão é senhor livre sobre todas as coisas e não está sujeito a ninguém, um cristão é servidor de todas as coisas e sujeito a todos”. Uma interpretação das frases do apóstolo Paulo em carta aos Coríntios (I Cor 9.19) e aos Romanos (Rm 13.8). Em Da Liberdade Cristã Luther, apesar do fundamento básico do luteranismo ser a salvação pela fé, também indica que a obra – o serviço comunitário, a ação social de modo geral, também é dever do cristão e a própria consequência da fé na doutrina de Cristo.
De 1529 são o Catecismo Maior e o Catecismo Menor, onde trabalhou de forma resumida e simples os fundamentos da religião cristã, para que fossem usados na escola e na família.
Um homem de seu tempo também escreveu artigos polêmicos e que até hoje são feridas dentro do luteranismo, como os escritos de 1538, 1543 e 1544, onde atacou ferozmente os judeus por “suas mentiras” e incapacidade de aceitar a doutrina cristã. Nada que a igreja da época também não fizesse. Igualmente polêmico é o texto onde atacou os camponeses em revolta contra a nobreza, entre 1524 e 1525. Referiu-se aos camponeses como uma “turba de cães danados e raivosos”. Em verdade ele havia quebrado o poder e a influência da igreja permitindo que problemas sociais e econômicos viessem à tona. Permaneceu do lado da nobreza a quem pregava que a igreja devia ser subordinada, o que colaborou para a disseminação do luteranismo entre os nobres e permitiu que a Reforma Protestante obtivesse êxito já que dessa forma poder do papa e da Igreja eram enfraquecidos.
Protestantes
Ameaçado de excomunhão em junho de 1520, Luther queimou a bula papal em 10 de dezembro. Talvez essa fosse a data definitiva da Reforma, agora não haveria mais volta, foi excomungado em 3 de janeiro de 1521. Chamado a comparecer a Dieta, assembleia de nobres, em Worms, para se retratar, pronunciou diante do Imperador que “se eu não for convencido por meio do testemunho das Escrituras e por argumentos absolutamente racionais – pois, não acredito no papa e em concílios somente, uma vez que é óbvio que eles erraram mais de uma vez e se contradisseram -, então, em vista das passagens das Sagradas Escrituras que acabei de citar, eu me sinto dominado pela minha consciência e prisioneiro da Palavra de Deus. Por isso mesmo, não posso e não quero renegar nada, pois fazer algo contra a consciência não é seguro nem saudável. Deus me ajude, Amém”. No dia 26 de maio de 1521 Carlos V, Imperado do Sacro Império, assinou o Édito de Worms, banindo Luther e seus seguidores do Império.
Auxiliado por Friedrich III (1463-1525), conhecido como Frederico, o Sábio refugiou-se no castelo de Wartburg, em Eisenach, sob o pseudônimo de Jörg. Católico fervoroso, dono da terceira maior coleção particular de relíquias sagradas do mundo cristão, e príncipe eleitor do Império pela Saxônia, Frederico salvou Luther da morte e a Reforma da ruína. Em Wartburg “Jörg” traduziu a Bíblia para o alemão, uma das suas maiores contribuições a nação alemã e tornou popular, entre os protestantes, a tradução da Bíblia em latim para o vernáculo, possibilitando acesso fácil aos livros sagrados.
Em 19 de abril de 1529, na Dieta de Speyer, Carlos V decretou que o luteranismo seria aceito nos estados alemães que já haviam aderido a Reforma, o restante permaneceria católico. Como o Sacro Império era uma colcha de retalhos, formado por pequenos estados, havia muito mais interesse político do que religioso em jogo. Os príncipes alemães protestaram que já haviam aderido a Reforma, de onde surgiu a expressão “protestantes”.
Em 25 de junho de 1530 é apresentado ao Imperado, em Augsburg, o texto de Philipp Melanchthon (1497-1560) que ficou conhecido como a Confissão de Augsburg, que delineava a normas a serem seguidos pelos luteranos.
As brigas atingiram outro campo então, a armada. Massacres de um lado e de outro. Novamente o cristianismo agia em nome de Deus, mas com ações humanas. E isso não ficou relegado ao passado, infelizmente.
Em 1555, o Sacro Império Romano Germânico (católico) e a Liga de Schmalkalden (protestante) estabeleceram a Paz de Augsburg e o “Cujus regio, ejus religio” (de acordo com a sua região, sua religião) estabelecendo então a divisão entre os cristãos alemães. Assim, muito do que você acredita hoje também está ligado a um passado político. Se seus ancestrais (alemães e os de países não latinos) eram de uma região de católicos, você consequentemente tornar-se-ia católico, não havia outra opção. A chance de mudar ocorria quando o conde, príncipe ou rei aderia a Reforma, então você dormiria católico e acordaria luterano ou vice-versa. A liberdade de pensamento e de se acreditar naquilo que se quer e pensa só veio muito tempo depois da Reforma. Regiões onde havia os dois credos sofreram muito com guerras e combates frequentes. A velha disputa pela razão em nome de Deus.
Luther é atual?
Martin Luther faleceu em 18 de fevereiro de 1546 na mesma Eisleben onde nascera 63 anos antes, em 10 de novembro de 1483. Casado, após o inicio da Reforma, em 1525, com a ex-freira Katharina von Bora, foi pai de seis filhos.
Se fizemos hoje críticas ao imediatismo, ao fanatismo e principalmente ao comércio dentro do cristianismo, devemos em parte as ideias e ações de Luther. Passados quase 500 anos do início de sua reforma, estamos hoje nos vendo às voltas com as mesmas inquietações. A igreja cristã exige dinheiro para a construção de imensos “templos da fé”, têm em seu meio clérigos depravados, e promete a salvação eterna à gente de pouca instrução, incapaz de compreender que alguns dogmas foram criados pela igreja e não por Deus ou Cristo. Seria bom, guardadas as proporções e se ajustando o tempo e espaço, refletir sobre o que aquele monge agostiniano pregou há quase quinhentos anos.
* Publicado originalmente no Litoralmania
** Acredito ser um erro traduzir para o vernáculo um nome próprio e ainda pior um sobrenome. Aliás, Lutero não é tradução de Luther, mas sua forma “aportuguesada”. A utilização, e popularização, de “Lutero” no Brasil, para mim, é um equívoco grave.


sábado, 29 de outubro de 2011

Afinal, o que é heresia?

 
Hereges e heresias

Com quantos argumentos se estabelece uma questão? Os nazistas souberam demonizar os judeus, já os comunistas habilidosamente desmontaram a lógica de Hitler. Os americanos organizaram uma estrutura filosófica que justificou o bombardeio sobre o Iraque.
Richard Dawkins escreveu um livro em que ele criteriosamente procura desmascarar os evangélicos ocidentais. Mas já existem vários livros que denunciam a fragilidade dos argumentos deste ateu belicoso.
E assim se alongam as controvérsias.

Um debate de idéias, quando serve a propósitos escusos, tem vida longa e é, na verdade, interminável. Os polemistas assumem, muitas vezes, o perfil do torturador num interrogatório; ele não espanca porque busca extrair a verdade, mas para destruir a pessoa.

O que seria uma heresia? A negação de uma moldura teológica bem assumida por um grupo? Uma hegemonia dogmática? Uma outra interpretação que não se alinha à que pretende ser a melhor e mais autêntica ?
Ouso redefinir o conceito de heresia.

Heresia para mim é falta de reverência pela vida. Todo e qualquer sistema que não defenda os mais frágeis, os menos competentes, os mais indignos, é herética, por mais coerente que se mostre.

Heresia para mim é falta de consideração. As instituições, escolas teológicas e igrejas que descartam as pessoas com suas biografias e seu legado em nome de uma retidão conceitual são heréticas, mesmo que consigam repetir dogmas e catecismos.

Heresia para mim é falta de mansidão. Se a defesa de verdades complexas e excelentes, que extrapolam a capacidade humana, gerar pessoas soberbas, arrogantes e inclementes, isso é apostasia, mesmo que ninguém consiga discordar de seus pressupostos acadêmicos.

Heresia para mim é falta de integridade. Cada dia mais me convenço de que a linguagem religiosa camufla e dissimula a condição humana inadequada e pecaminosa. Não suporto ler tratados sobre santidade quando não percebo um mínimo de sinceridade em quem escreve de admitir suas próprias falhas.

Heresia para mim é falta de honestidade. Algumas pessoas falam de Sartre, Gustavo Gutierrez, Marx, Freud, sem nunca terem lido uma linha sequer do que escreveram. Tenho pena de quem não consegue comer peixe por ter medo de se engasgar com as espinhas.Esses, à priori, jogam pedra e preconceituosamente só se interessam em ler quem já criticou aquela idéia.

A tolerância nasce da admissão de que pode sim vir coisa boa de Nazaré, das mulheres, dos pentecostais e dos negros. Ouvir é uma arte e quem não se dispõe para o diálogo amoroso, para mim, é um herege, mesmo que esteja coberto de razão.

O que Deus requer das pessoas? Que sejam misericordiosos, que façam justiça e que andem humildemente com ele.
Esse tipo de vida não tem muito espaço para a heresia; é assim que desejo caminhar.


Ricardo Gondim é pastor da Igreja Betesda de São Paulo e presidente da Convenção Nacional da denominação. Presidente do Instituto Cristão de Estudos Contemporâneos. Gondim é casado com Silvia Geruza Rodrigues, pai de três filhos - Carolina, 29; Cynthia, 27; e Pedro, 19 - e avô de Gabriela, Felipe e Felipe Naran. Nascido em 1954, em Fortaleza, Ceará, é formado em Administração de Empresas. Viveu nos Estados Unidos onde obteve formação teológica no Gênesis Training Center em Santa Rosa, Califórnia.
*Ministra palestras e conferências. É colunista das revistas evangélicas ''Ultimato'' e ''Enfoque Gospel''. Como escritor, Gondim é autor de livros como ''O Evangelho da Nova Era'', ''Santos em Guerra'', ''Saduceus e Fariseus'', ''Creia na Possibilidade da Vitória'', ''É Proibido'' - obra indicada ao prêmio Jabuti, de literatura brasileira -, ''Artesão de uma Nova História'', ''Como vencer a Inconstância'', ''A presença imperceptível de Deus'', ''Do Púlpito 5'', ''O que os evangélicos (não) falam'', ''Creio, mas tenho dúvidas'', e ''Sem perder a Alma'', o mais recente.
 
Colaboração : Pr.Jurandir Tupan